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Chancelaria israelense nega atacar al-Ahli em Gaza: 'Não faz sentido Israel bombardear hospital'

Foi o grupo Jihad Islâmica que disparou foguetes contra Israel, mas um dos projéteis não funcionou e atingiu o Hospital Batista al-Ahli, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Hasan Kaabiya, à Sputnik.
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"Um dos foguetes [da Jihad Islâmica] não funcionou corretamente, mudou de rota e caiu nos pátios do hospital", afirmou Hasan Kaabiya.
Israel não bombardeou alvos civis estratégicos, ressalta o porta-voz.
"Os pilotos israelenses têm mapas de todos os locais e territórios que são bombardeados ou não bombardeados, incluindo locais que estão sujeitos a instruções para não serem bombardeados, como escolas, hospitais e outras instalações", explicou Kaabiya.
Não fazia sentido para Israel bombardear o hospital, de acordo com o comunicado do porta-voz israelense.
"Estamos em tempo de guerra, Israel respeita as leis internacionais, não bombardeia pessoas inocentes e encoraja-as sempre a refugiarem-se em locais seguros, em vez de as obrigar a serem deportadas como dizem os rumores", resumiu ele.
Um bombardeio contra o Hospital Batista al-Ahli, localizado na cidade de Gaza, a maior cidade da Faixa de Gaza, deixou 471 pessoas mortas nesta terça-feira (17). A maioria delas corresponde a crianças e mulheres. A contagem preliminar de vítimas foi divulgada pelo Ministério da Saúde da Palestina. Ao todo, o ataque ainda deixou mais de 300 pessoas feridas.
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As partes envolvidas no conflito culparam uma à outra, com a Palestina dizendo que o ataque foi realizado por aviões israelenses e Israel dizendo que o hospital foi atingido por um foguete lançado sem sucesso pelo grupo palestino Jihad Islâmica.
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