Panorama internacional

EUA dobram o poder de fogo no Oriente Médio para conter um grande conflito, diz mídia

O Pentágono está dobrando o poder de fogo americano no Oriente Médio para impedir um conflito regional mais amplo e realizar possíveis ataques aéreos para proteger os interesses dos EUA, informou o jornal The New York Times, citando fontes.
Sputnik
"O Pentágono está dobrando rapidamente o poder de fogo americano no Oriente Médio, em um esforço para impedir uma guerra regional mais ampla e realizar possíveis ataques aéreos para defender os interesses americanos", ressalta a publicação.
Anteriormente, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, confirmou o envio de um grupo de ataque do porta-aviões USS Eisenhower para o Mediterrâneo oriental.
Observa-se que os Estados Unidos também mandaram uma pequena equipe de forças de Operações Especiais a Israel para auxiliar na inteligência.
O envio de forças adicionais no momento tem o objetivo de impedir que o Irã e a Síria entrem no conflito. O Pentágono e os funcionários da inteligência dos EUA estão monitorando de perto o movimento Hezbollah, escreve mídia.
Anteriormente, o porta-aviões norte-americano USS Gerald R. Ford, considerado o mais avançado do país, chegou a Israel, no marco da ajuda militar prometida pelo governo dos EUA a Israel após o início do conflito com o Hamas. O porta-aviões norte-americano leva a bordo seus oito esquadrões de aviões de ataque e apoio.
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Seu posicionamento na região deve impedir que terceiros ampliem a escalada em torno de Israel, segundo o comunicado da Casa Branca.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.
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