Panorama internacional

França dispersa manifestação pró-Palestina proibida em Paris com gás lacrimogêneo, diz mídia

Na quinta-feira (12), a polícia de Paris disparou gás lacrimogêneo e canhões de água para afastar manifestantes que participavam numa manifestação pró-Palestina proibida em Paris, enquanto o presidente Emmanuel Macron instava os franceses a permanecerem unidos e a não trazerem o conflito Israel-Hamas para casa.
Sputnik
Centenas de manifestantes pró-palestinos se reuniram no centro de Paris em grupos separados. Os manifestantes gritaram "Israel assassino" e "Macron cúmplice". Macron condenou anteriormente o ataque mortal do Hamas, expressando solidariedade com Israel.
Anteriormente, o Hamas convocou protestos em todo o mundo muçulmano nesta sexta-feira (13) em apoio aos palestinos.
Milhares de apoiadores da Palestina se reuniram hoje no centro de Paris, na França.
Na quinta-feira (12), duas manifestações pró-palestinas em Paris já haviam sido proibidas, por medo de tumultos, quando o ministro do Interior, Gérald Darmanin, disse aos prefeitos para proibir todos os protestos pró-palestinos em todo o país.
"Este evento é um terremoto para Israel, o Oriente Médio e mais além. […] Não busquemos em casa aventuras ideológicas imitando ou projetando", disse o presidente francês Emmanuel Macron em um discurso solene na TV, citado pela Reuters.
A França acaba de proibir os protestos pró-palestinos. Você apóia isso?
"Não acrescentemos, por meio de ilusões ou cálculos, divisões internas às divisões internacionais. O escudo da unidade nos protegerá do ódio e dos excessos", afirmou Macron.
Aqueles que confundem a causa palestina com a justificativa do terrorismo estão cometendo um erro moral, político e estratégico, acrescentou ele.
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Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.
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