Panorama internacional

Forças de Defesa de Israel sugerem que palestinos deixem a Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI) apelaram aos residentes da Faixa de Gaza para que abandonassem as suas casas no meio da escalada do conflito israelo-palestino, segundo uma declaração feita pelo representante Avichai Adrai neste sábado (7).
Sputnik
Entretanto a Faixa de Gaza é separada pelo polêmico "Muro de Israel", que supostamente estabelece uma zona de segurança para os israelenses. Ele foi idealizado pelo ex-primeiro ministro do país Ariel Sharon, e sua construção se iniciou em 2002.
A Faixa de Gaza tem 41 quilômetros de comprimento e entre 6 e 12 quilômetros de largura, em uma área total de apenas 365 km2. Sua população é de cerca de 1,7 milhão de pessoas.
Do outro lado do muro que separa a Faixa de Gaza de Israel está o mar Mediterrâneo, que dificulta uma retirada ou fuga de civis palestinos da região.
Na noite deste sábado (7), Israel anunciou o corte no fornecimento de eletricidade, combustível e outros bens à Faixa de Gaza.

"As operações do Hamas estão obrigando as Forças de Defesa de Israel a operarem em sua área de residência. Para sua segurança, você deve deixar sua residência imediatamente", disse Adrai ao jornal The Times of Israel.

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As Brigadas Al-Qassam (o braço militar do Hamas) anunciaram no sábado (7) a operação Al-Aqsa Flood contra Israel.
As FDI anunciaram o lançamento da operação Espadas de Ferro contra o Hamas na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um discurso à nação, disse que o país estava em estado de guerra e ordenou uma mobilização generalizada de reservistas. Os militares do país estão tentando retomar áreas povoadas.
O jornal The Jerusalem Post informou que o número de mortos em Israel durante a escalada do conflito israelo-palestino ultrapassou 300 pessoas e pelo menos 1,5 mil ficaram feridas.
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De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde palestino, o número de mortos em consequência dos ataques israelenses na Faixa de Gaza aumentou para 232, e quase 1,7 mil pessoas ficaram feridas.
As Brigadas Al-Qassam disseram ter capturado dezenas de soldados e oficiais israelenses.
A Rússia apela a Israel e à Palestina para cessarem fogo e regressarem à mesa de negociações, disse o vice-ministro das Relações Exteriores Mikhail Bogdanov.
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