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Na ONU, Israel diz que Hamas 'arcará com resultados como nunca se viu antes'; Biden se pronuncia

© AFP 2023 / Jaafar AshtiyenSoldados israelenses são fotografados na aldeia palestina de Kafr Dan, em Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 2 de janeiro de 2023, durante uma operação para demolir as casas de dois palestinos acusados de matar um soldado israelense
Soldados israelenses são fotografados na aldeia palestina de Kafr Dan, em Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 2 de janeiro de 2023, durante uma operação para demolir as casas de dois palestinos acusados de matar um soldado israelense - Sputnik Brasil, 1920, 07.10.2023
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Presidente disse que os EUA "jamais darão as costas a Isael e seu povo" e assegurou oferecer o que for preciso. No Conselho de Segurança da ONU, Tel Aviv deu certeza de um contra-ataque pesado. O Irã classificou a ação como autodefesa.
Em uma carta escrita ao Concelho de Segurança da ONU, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que o Hamas "arcará com os resultados" do seu ataque.

"O Estado de Israel agirá de todas as formas necessárias para proteger os seus cidadãos e a sua soberania dos ataques terroristas em curso originados na Faixa de Gaza e realizados pelo Hamas e outras organizações terroristas", escreveu Erdan no documento revisado pela Reuters.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que "nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu, estamos em uma guerra e vamos vencê-la".
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O premiê também informou este sábado ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que o ataque do Hamas ao território israelita será respondido com medidas "prolongadas e poderosas", noticiou a Europa Press.
Biden telefonou a Netanyahu para sublinhar que os Washington está "com Israel" e "apoia totalmente o seu direito" à "autodefesa", na sequência de um ataque surpresa por terra, mar e ar a partir de Gaza pelo Hamas.
"Os Estados Unidos estão ao lado de Israel. Jamais daremos as costas ao seu povo. Asseguramos que daremos o apoio que os cidadãos precisam", disse.
O primeiro-ministro israelita agradeceu a Biden pelo seu "apoio incondicional", reiterando ao presidente norte-americano que é necessária uma campanha poderosa e prolongada, da qual Israel sairá vencedor".
Netanyahu também falou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que expressaram o seu "total apoio ao direito de Israel a defender-se", adiantou o gabinete do primeiro-ministro israelense em comunicado.
Segundo a mídia, esse foi o pior ataque a Israel em décadas desencadeou uma guerra que ambos os lados prometeram intensificar. Desde 1973 o Hamas não lançava uma operação tão forte.
Pelo menos 200 israelenses foram mortos e 1.100 feridos em tiroteios ocorridos em mais de 20 locais dentro de Israel. Em Gaza, as autoridades de saúde relataram mais de 230 pessoas mortas e 1.600 feridas, escreve a agência britânica.
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O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que o ataque iniciado em Gaza se espalharia pela Cisjordânia e Jerusalém.
"Esta foi a manhã de derrota e humilhação para o nosso inimigo, os seus soldados e os seus colonos. O que aconteceu revela a grandeza da nossa preparação. O que aconteceu hoje revela a fraqueza do inimigo", declarou Haniyeh segundo a mídia.
Já o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas "abriu a porta dos infernos hoje".
"Quero dizer uma coisa: o Hamas abriu as portas do inferno na Faixa de Gaza. O Hamas tomou uma decisão e será responsabilizado e pagará pelas suas ações", afirma o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, no vídeo.
O Irã se pronunciou sobre a situação e afirmou que a operação foi um ato de autodefesa dos palestinos, pedindo aos países muçulmanos que apoiem seus direitos.
"Esta operação [...] é o movimento espontâneo de grupos de resistência e do povo oprimido da Palestina em defesa dos seus direitos inalienáveis ​​e da sua reação natural às políticas belicistas e provocativas dos sionistas", disse a mídia citando o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani.
Neste sábado (7), Israel declarou estado de guerra devido ao forte bombardeio feito pelo Hamas. Netanyahu, anunciou que as Forças de Defesa de Israel iniciaram a operação antiterrorista Espadas de Ferro. Dezenas de caças israelenses atacaram alvos do Hamas na Faixa de Gaza.
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