Panorama internacional

Capacidades do Ocidente para fornecer à Ucrânia munições críticas 'estão em crise', diz especialista

A Ucrânia é completamente dependente do Ocidente para armas, mas a capacidade do Ocidente de fornecer armas ao país está no fim, afirmou Gabriel Camilli, coronel-major do Exército argentino e mestre em assuntos militares pela Universidade do Norte.
Sputnik

"A capacidade da indústria ocidental de fornecer à Ucrânia munições críticas e sistemas de armas está entrando em crise [...]. As entregas de tanques e aviões prometidos em quantidade insuficiente para fazer mudanças decisivas [no campo de batalha] foram adiadas por meses", afirmou o especialista.

De acordo com ele, alguns países tinham suspendido a produção de certas armas, acreditando que seriam menos importantes no século XXI.

"Quando desmantelamos a fábrica militar, é caro reiniciá-la. Isso não aconteceu com a Rússia. A Rússia manteve plenamente seu potencial militar", disse o coronel.

Enquanto isso, "a Ucrânia hoje depende de suprimentos, depende da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], que entregará ou não armas", acrescentou o especialista militar.
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
Panorama internacional
Rússia reabastece estoques de munições mais rápido que o esperado, diz Canadá
Comentar