Panorama internacional

'Abordagem hipócrita': Síria condena visita ilegal de delegação dos EUA ao país

O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados sírio denunciou o passo dos EUA em visitar o leste da Síria como violando a soberania do país e o direito internacional.
Sputnik
A Síria denuncia a entrada ilegal da delegação dos EUA chefiada pelo vice-secretário de Estado adjunto Ethan Goldrich em seu território como violando sua soberania, disse na sexta-feira (8) o Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Síria.
A delegação, chefiada por Ethan Goldrich, vice-secretário de Estado adjunto dos EUA, visitou o nordeste da Síria e realizou reuniões com organizações separatistas. A declaração de que essa visita teve como objetivo abordar os problemas dos moradores na cidade de Deir ez-Zor e os perigos da interferência estrangeira na região é uma mentira flagrante, de acordo com o ministério, citado pela agência síria SANA.
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Além disso, a visita viola os princípios do direito internacional e de resoluções do Conselho de Segurança da ONU relacionadas à Síria, indicou o comunicado.
"Isso demonstra a abordagem hipócrita promovida pela administração dos EUA, que saqueia a riqueza e as capacidades do povo sírio e impõe medidas coercitivas unilaterais injustas, ilegítimas, desumanas e imorais, que matam sírios sem piedade", observou o ministério.
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados declarou que a interferência flagrante dos EUA nos assuntos internos da Síria e seu apoio ilimitado aos grupos terroristas e às milícias separatistas demonstram mais uma vez o papel destrutivo de Washington, com o objetivo de prolongar a crise no país e agravar o sofrimento de seu povo.
Damasco somente reconhece Moscou como tendo uma presença militar legítima na Síria.
Os EUA têm levado frequentes carregamentos de petróleo, trigo e até gás do nordeste da Síria nos últimos anos. Washington afirma que não quer que o petróleo caia nas mãos dos terroristas, apesar da vitória declarada sobre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) em 2017 e do fato de o ex-presidente Donald Trump ter declarado abertamente que quer o petróleo do país árabe.
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