Operação militar especial russa

EUA estão se preparando para que conflito ucraniano continue no próximo ano, observa mídia

Avaliando os resultados da ofensiva "frustrante" e "decepcionante" da Ucrânia, Washington chegou à conclusão de que o conflito ucraniano continuará no próximo ano, escreve o colunista do Washington Post David Ignatius.
Sputnik
Avaliando o progresso lento da ofensiva ucraniana, a administração do presidente dos EUA Joe Biden concluiu que o conflito na Ucrânia provavelmente continuará no próximo ano. Ao fazê-lo, os Estados Unidos e seus aliados devem continuar a fornecer apoio militar.
Como escreve o observador do jornal, em Washington a contraofensiva ucraniana é determinada como "frustrante" e "decepcionante", mas, no entanto, não há planos para buscar uma saída diplomática rápida do conflito: "A maioria das autoridades americanas parecem mais convencidas do que nunca da necessidade de estar firme com Kiev".

"Não avaliamos que o conflito seja um impasse", afirmou o assessor de segurança nacional Jake Sullivan a repórteres na quarta-feira (23), respondendo a relatos de que altos funcionários americanos estavam pessimistas sobre os militares da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, autoridades americanas admitem que é improvável que as tropas ucranianas cheguem ao mar Negro e interrompam a rota terrestre da Rússia para a Crimeia antes do início do inverno europeu, como esperavam.
Embora Washington não perca a esperança de que neste ano os militares ucranianos possam romper as posições russas e se mover para o leste e oeste, eles entendem que não será possível terminar o conflito até o final do ano.
Além disso, Ignatius especificou que a prontidão para continuar apoiando Kiev não significa que Washington esteja satisfeito com a forma como o comando ucraniano está conduzindo sua contraofensiva.
Assim, em Washington acreditam que a Ucrânia gasta sua munição, que os EUA e seus aliados fornecem lá. Estima-se que, desde o início do conflito, os militares ucranianos dispararam dois milhões de tiros de armas da artilharia de 155 mm, que quase esgotaram as reservas. Por isso, Kiev é chamada a concentrar o fogo de artilharia nos alvos mais importantes.
O Pentágono também pede que a Ucrânia confie menos nos drones para obter informações sobre o campo de batalha e use mais forças de reconhecimento terrestres que possam avaliar melhor as posições russas.
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