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Irlanda não vai seguir a rota de Suécia e Finlândia para OTAN, afirma premiê

A Irlanda não tem intenção de abandonar sua neutralidade e ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) da maneira que a Finlândia e a Suécia buscaram, disse o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, nesta quinta-feira (3).
Sputnik
As discussões sobre a possibilidade de a Irlanda ingressar na OTAN foram iniciadas por um suposto avistamento de navios russos perto da costa noroeste e sudoeste da Irlanda em março. Alguns veem as consultas de segurança que se seguiram ao incidente como uma tentativa de empurrar a Irlanda para a aliança.
"[A Irlanda] nunca será uma potência militar significativa, nunca será um grande trunfo para a OTAN, se algum dia nos juntarmos a ela", disse o primeiro-ministro à mídia.
Varadkar disse que o papel da Irlanda em qualquer conflito, inclusive na Ucrânia, se limita a fornecer apenas equipamentos não letais e ajuda humanitária.
O jornal observou que a neutralidade da Irlanda é apoiada por sua relativa distância da Europa continental e pela história como colônia britânica. Apesar dessa neutralidade, Varadkar disse que os parceiros da União Europeia (UE) apreciam as contribuições que a Irlanda está fazendo para seus esforços de ajuda à Ucrânia.
"Nenhum país da Europa Ocidental, per capita, aceitou tantos refugiados [ucranianos] quanto nós", disse o primeiro-ministro.
A Suécia, junto com a Finlândia, apresentou seu pedido à OTAN em maio de 2022, vários meses depois que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia. A Finlândia se tornou membro da aliança em abril de 2023. O pedido da Suécia ainda está pendente de ratificação por Hungria e Turquia.
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