Panorama internacional

Bolívia vai participar da Cúpula do BRICS com interesse de ingressar no bloco

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que atualmente ocupa a presidência do bloco, convidou seu homólogo boliviano, Luis Arce, para a reunião do mês de agosto, na África do Sul.
Sputnik
De acordo com o Correo Del Sur, o presidente da Bolívia, Luis Arce, vai participar da Cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em agosto, bloco para o qual o país sul-americano já comunicou anteriormente sua intenção de integrar.
O encontro vai acontecer de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul. Arce foi convidado por seu homólogo sul-africano Cyril Ramaphosa, informou o Ministério das Relações Exteriores boliviano.
"O presidente Arce se sente honrado em poder contribuir com os diálogos sobre integração e desenvolvimento do Sul Global, dividindo este espaço com os presidentes de economias de países emergentes que representam 40% da população mundial e mais de 30% do produto interno bruto [PIB] global atual", disse o chanceler Rogelio Mayta.
"Arce terá a oportunidade de divulgar as conquistas e experiências do modelo econômico social e produtivo, que permite à Bolívia avançar para uma industrialização acelerada, por meio da substituição de importações e para um modelo aberto, transparente, inclusivo e não discriminatório", acrescentou.
Panorama internacional
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Em uma reunião em julho do Mercado Comum do Sul (Mercosul), Arce disse que a Bolívia está buscando alianças estratégicas com os países do BRICS e novas parcerias que desafiem a ordem econômica global existente.
Segundo a Reuters, na semana passada, a Bolívia disse que estava trabalhando para concluir mais de suas transações financeiras em yuan chinês, ecoando os líderes do BRICS que anunciaram objetivos de diminuir sua dependência dos dólares americanos.
A China e a Rússia, membros do bloco, recentemente intensificaram os investimentos para desenvolver os enormes recursos de lítio da Bolívia, incluindo três acordos com duas empresas chinesas e uma russa no valor total de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 13,2 bilhões), assinados este ano.
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