"Os riscos do jogo são altos. A Europa [...] deve pensar no destino do continente, que abrigará 2,5 bilhões de pessoas dentro de 15 a 20 anos. Se não agir, deixará a África sob a influência da Rússia e da China, que querem explorá-la da mesma forma que os colonizadores europeus fizeram há um século", disse o ministro italiano em uma entrevista publicada na segunda-feira (12) pelo jornal romano Il Messaggero.
"Na África, a principal preocupação é a desestabilização do Sahel por meio do terrorismo e da infiltração de forças estrangeiras nas instituições de poder desses países. A imigração ilegal controlada por organizações criminosas é um derivado secundário, um sinal preocupante cuja gravidade potencial nós entendemos porque somos o país mais próximo", disse ele.