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Mais cautelosos, Brasil e Índia querem estabelecer condições para expansão do BRICS, diz mídia

© Sputnik / Wu HongDa esquerda para a frente, o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, a ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor, o ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar e O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, posa para uma foto de família durante uma conferência dos Amigos dos BRICS, na Cidade do Cabo, África do Sul, 2 de junho de 2023
Da esquerda para a frente, o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, a ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor, o ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar e O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, posa para uma foto de família durante uma conferência dos Amigos dos BRICS, na Cidade do Cabo, África do Sul, 2 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 06.06.2023
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Apesar de estarem abertos ao movimento, Brasília e Nova Deli querem olhar com mais calma para o processo de expansão do bloco, diferente da intenção chinesa que indica querer acelerar o movimento de adesão, afirma mídia brasileira.
Uma das questões mais discutidas no âmbito do BRICS, principalmente nos últimos meses, é a expansão do bloco, ou seja, sua abertura para entrada de outros países emergentes.
Na sexta-feira passada (2), o chanceler, Mauro Vieira, disse que o governo brasileiro reconhece o sucesso do BRICS e a intenção de outros países entrarem para o grupo. O ministro afirmou que "estamos trabalhando nessa questão da expansão. Temos que assessorar nossos presidentes para o próximo encontro da cúpula em agosto", conforme noticiado.
Entretanto, segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, Brasil e Índia estariam mais cautelosos com a entrada de outras nações e querem estabelecer critérios e condições para a adesão de novos membros.
O colunista relata que no governo brasileiro o caso não está sendo tratado como "crise" e muito menos um enfraquecimento da aliança. Mas, ao contrário dos comunicados finais emitidos em 2022 quando o bloco era liderado pela China, os documentos desta semana não trazem qualquer referência à expansão.
Outro argumento usado pelo Brasil é de que a abertura pode, no fundo, criar dificuldades para a aliança. Um exemplo usado dentro do Itamaraty é o fato de que o G7 não passa por expansões. Além disso, haveria outra preocupação: a de reforçar um processo internacional de criação de blocos antagônicos.
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Contudo, Pequim acredita que o momento é de expansão. Para o vice-ministro chinês, Ma Zhaoxu, o modelo do BRICS+ proposto por seu governo quando o país presidiu o bloco em 2022 estava se desenvolvendo "muito rapidamente".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, também confirmou na semana passada que a ideia de uma expansão acelerada faz parte dos planos de Pequim.
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