"No mês passado [..] as forças russas sobrevoaram a região de Sumy, na Ucrânia, com dez aeronaves Su-35 e lançaram onze bombas planadoras. O [jornal] Kyiv Independent chamou o ataque de 'devastador'", diz o artigo.
Entretanto, o porta-voz do Comando da Força Aérea ucraniana Yuri Ignat considerou o uso de bombas planadoras de "uma ameaça extremamente grande" para as Forças Armadas da Ucrânia.
"As bombas planadoras são uma 'séria ameaça', em parte porque são lançadas por aviões fora do alcance da defesa antiaérea ucraniana", cita a publicação analista militar ucraniano Aleksandr Kovalenko.
Outra vantagem dessa arma, acrescentou o especialista, é que sua produção é relativamente barata.
"As bombas planadoras são armas de ficção científica bastante engenhosas [...] Com essas munições planadoras, os russos podem atingir um grande número de alvos com relativamente poucos custos e acabar causando muitos danos físicos e psicológicos ao seu inimigo", afirmou o especialista militar Guy McCardle.
Por sua vez, o presidente russo Vladimir Putin tem enfatizado regularmente que a Rússia não tenta fazer girar o "volante do conflito" ucraniano, mas sim pará-lo.
Ao mesmo tempo, os países ocidentais falam constantemente sobre a necessidade de continuar a lutar, aumentando o fornecimento de armas e treinando as Forças Armadas ucranianas em seu território.