"Ucranianos [...] veem um futuro na Europa, na União Europeia. O caminho ainda vai ser longo e, claro, às vezes difícil, mas estamos fazendo o possível para apoiar a Ucrânia no processo de harmonização de seu sistema jurídico e normas com padrões da União Europeia, abrindo caminho para a adesão", disse Baerbock à emissora romena Digi 24.
A liderança da UE também deve se preparar para a adesão, porque não basta simplesmente "levantar novas bandeiras no prédio do Conselho em Bruxelas", observou Baerbock.
"Precisamos pensar em como manter a capacidade de agir e tomar decisões numa União alargada. Por isso apoiamos reformas, como a utilização do sistema de votação por maioria qualificada em várias áreas", acrescentou a ministra.
No dia 23 de junho, a Comissão Europeia recomendou conceder o status de candidato ao bloco europeu à Ucrânia e à Moldávia. Em outubro, este último realizou a primeira reunião da Comissão de Integração da UE, que discutiu a necessidade de reformas em diversas áreas e apelou à criação de 35 grupos de trabalho para fazer com que a legislação local corresponda aos padrões determinados pelo bloco.