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Rússia na ONU: estruturas que deveriam garantir liberdade dos meios de comunicação são tendenciosas

© AP Photo / John MinchilloDmitry Polyanskiy, primeiro vice-representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2021
Dmitry Polyanskiy, primeiro vice-representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2024
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O vice-chanceler da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyanskiy, declarou nesta segunda-feira (29) que as estruturas internacionais relevantes são tendenciosas, já que não reagem aos casos de repressão à mídia que não se enquadrem nas narrativas pró-ocidentais.

"Gostaríamos de afirmar novamente que a falta de reação das organizações internacionais competentes em relação a incidentes que não se enquadram nas narrativas pró-ocidentais, com violações e até mesmo atos de terrorismo contra a mídia e jornalistas, seja na Ucrânia, em países ocidentais, nos Estados Bálticos ou na Moldávia, evidencia a tendenciosidade e o preconceito da liderança atual, além da incapacidade em cumprir seu dever profissional com honestidade e imparcialidade", disse Polyanskiy durante sessão do Comitê de Informação da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).

Segundo a autoridade russa, silenciar os problemas de liberdade de expressão "concede às autoridades desses países uma indulgência para continuar as repressões contra a mídia e jornalistas dissidentes", transformando as instituições de direitos humanos em cúmplices dessas ações.
O vice-chanceler na ONU destacou ainda a situação preocupante da liberdade de imprensa nas repúblicas bálticas, em que, sob o pretexto de combater a "propaganda russa", há perseguições contra representantes da mídia.
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"Por exemplo, na Letônia começaram a proibir sistematicamente a retransmissão de todos os canais de televisão russos. No entanto, a proibição não conseguiu afetar a popularidade da mídia russa, e os habitantes da Letônia continuam a assisti-los, contornando as restrições", observou Polyanskiy, que enfatizou também que a russofobia na Letônia "atingiu proporções gigantescas".

Dmitry Polyanskiy acrescentou que o Parlamento da Letônia aprovou, em setembro de 2023, um novo conceito de segurança nacional, segundo o qual, a partir de 1º de janeiro de 2026, será proibida a transmissão de mídia pública em russo. "E isso ocorre em um país onde o russo é a língua principal para, pelo menos, 40% da população", afirmou Polyanskiy.
Polyanskiy também acrescentou que a Moldávia segue o mesmo caminho em relação à russofobia, cada vez mais crescente nos países bálticos.

"O governo da presidente da Moldávia, Maia Sandu, deliberadamente tirou das pessoas que falam russo as últimas fontes de informação alternativa no país, fechando a transmissão e retransmissão de canais de televisão e mídia russos. Centenas de jornalistas dessas publicações ficaram sem trabalho por decisão dos políticos", destacou.

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Para Polyanskiy, a própria campanha foi acompanhada por acusações tendenciosas e infundadas, o que gerou discurso de ódio na sociedade moldava, inclusive com casos de perseguição, pressão e intimidação de jornalistas e ativistas pró-Rússia. É o caso, aponta a autoridade russa, da situação do editor-chefe da Sputnik Moldávia, Vitaly Denisov, que em setembro do ano passado foi expulso do país.
"Funcionários do serviço de migração da Moldávia invadiram o apartamento do jornalista, além de deter e acusar Denisov de interferir nos assuntos internos do país. Sem permitir que ele pegasse suas coisas pessoais, foi escoltado ao aeroporto para deportação imediata", disse Polyanskiy.
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