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Mídia: Brasil ignora possível veto dos EUA e faz lobby na ONU para tornar Palestina membro pleno

© AFP 2023 / Timothy A. ClaryO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, aperta a mão do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito no Oriente Médio na sede da ONU na cidade de Nova York, em 24 de outubro de 2023
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, aperta a mão do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito no Oriente Médio na sede da ONU na cidade de Nova York, em 24 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2024
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Nesta quinta-feira (18), o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve votar uma resolução proposta pela Argélia, a qual permite aos palestinos o status de membro pleno na ONU.
Apesar dos Estados Unidos já terem dito que vão barrar a resolução, o Brasil ainda acredita.
Ao longo desta semana, o Itamaraty disparou ligações para diversos governos, no esforço de convencer a comunidade internacional a reconhecer a Palestina como um Estado, de acordo com a coluna de Jamil Chade no UOL.
Na visão do governo brasileiro, esse reconhecimento é uma condição fundamental para um acordo de paz na região e que estabeleça fronteiras claras para evitar que o território palestino continue sendo alvo de um avanço, relata o colunista.
A chancelaria brasileira também confirmou que existe a possibilidade de que o ministro Mauro Vieira faça uma viagem até Nova York para discursar na reunião desta semana, antes de uma votação.
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Nos últimos dias, o chefe da diplomacia brasileira e embaixadores estiveram em contato com governos europeus, árabes, sul-americanos e de outras regiões para articular a campanha palestina, escreve a mídia.
Para os Estados Unidos, o reconhecimento palestino como Estado e sua adesão às Nações Unidas precisam ser resultados de uma negociação bilateral com Israel, e não de um debate na ONU.
Além de não concordar com a iniciativa, o Congresso norte-americano aprovou uma lei na qual se estabelece que, se a Palestina for admitida como membro pleno da ONU, todos os repasses dos EUA para as agências internacionais que atuam na região seriam suspensos.
Ainda assim, os governos árabes decidiram que iriam adiante com o processo. Um dos cálculos é de forçar um voto no Conselho de Segurança e criar um constrangimento internacional para o governo dos EUA.
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"O custo político pode ser elevado", admitiu um negociador latino-americano no CSNU.

No entanto, a adesão palestina ainda depende de um apoio de dois terços dos 193 países da Assembleia Geral da ONU. Pelos cálculos dos palestinos, esse número poderia ser obtido, mas se o veto da administração Biden vier, será difícil aprovar a medida.
Embaixadores aposentados do Itamaraty destacam como o gesto brasileiro atende tanto a objetivos políticos imediatos como uma espécie de equilíbrio histórico. A criação do Estado de Israel em 1948 passou, na época, pelo papel do diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, na época sediado na ONU em Nova York.
"Agora, o Brasil quer ser lembrado também como tendo sido relevante no reconhecimento internacional do Estado da Palestina", avaliou um experiente embaixador à mídia.
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