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Especialista: com apoio incessante a Tel Aviv, Washington não é 'mediador honesto' em Gaza

© AP Photo / Ariel SchalitBandeiras de Israel e dos EUA tremulam durante um ensaio para a cerimônia de boas-vindas ao presidente dos EUA, Joe Biden, no aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv. Israel, 12 de julho de 2022
Bandeiras de Israel e dos EUA tremulam durante um ensaio para a cerimônia de boas-vindas ao presidente dos EUA, Joe Biden, no aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv. Israel, 12 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.04.2024
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Um porta-voz da Frente Popular para a Libertação da Palestina no Líbano criticou quão desonesta é a postura dos EUA quanto ao conflito israelense-palestino.
Os EUA têm sido criticados ao longo do conflito Israel-Hamas como apoiando e tolerando excessivamente as ações israelenses na Faixa de Gaza, argumentou à Sputnik um representante da mídia da Frente Popular para a Libertação da Palestina no Líbano.
"Washington, ao longo da história do conflito árabe-israelense, sempre foi cúmplice da agressão contra o povo palestino e a nação árabe. Também agora o governo dos EUA não está negociando, mas gerenciando essa agressão contra nossos povos, então não pode ser considerado um mediador honesto. Basta lembrar a postura hostil que a Casa Branca adotou em relação aos palestinos desde o início da guerra de Gaza", disse Ahmed Murad, em comentários sobre as negociações de trégua em Gaza.
Nas reuniões no Cairo, diz, os grupos palestinos buscam um acordo de cessar-fogo permanente, bem como uma retirada israelense completa da Faixa de Gaza, o retorno das pessoas deslocadas para suas terras, a suspensão do bloqueio, ajuda humanitária e uma troca de prisioneiros.
Tropas israelenses movem-se por área ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza e o sul de Israel, em 4 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.04.2024
Panorama internacional
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"O que a mídia israelense diz sobre a retirada israelense do enclave é o resultado da resiliência do povo palestino e dos dolorosos golpes infligidos pelas forças das facções palestinas, por um lado. Por outro, faz parte das táticas coloniais ocidentais e militares israelenses com agendas ocultas."
"Nossa experiência com Israel e sua constante violação de todos os acordos anteriores, a existência de um governo de extrema direita liderado por Benjamin Netanyahu, todos esses fatores nos tornaram cautelosos em relação à conspiração ocidental contra o povo palestino", avaliou.
Na opinião de Murad, o primeiro-ministro de Israel agora está tentando conseguir por meio de negociações o que não conseguiu pelo fogo.
"Por que a vítima é sempre solicitada a fazer concessões, enquanto o carrasco recebe todos os meios de apoio e retaguarda? Espero que a comunidade internacional, especialmente os irmãos do Egito e do Catar, esteja disposta a mediar e pressionar os EUA e a liderança israelense", sugeriu ele.
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