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PIB da Argentina caiu 1,6% em 2023

© AP Photo / Natasha PisarenkoPeso argentino e dólar norte-americano
Peso argentino e dólar norte-americano - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2024
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A economia argentina diminuiu 1,6% no ano passado em relação ao ano anterior, depois de confirmar no quarto trimestre a contração do produto interno bruto (PIB) de 1,9% nos últimos três meses do ano na comparação com o trimestre anterior, informou nesta quarta-feira (20) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec, na sigla em espanhol).
De acordo com o órgão argentino, a queda do PIB de 2023 se deveu principalmente ao declínio na produção agropecuária de 20,2%.
O Indec acrescentou que a série original do PIB, face ao mesmo período do ano anterior, apresentou diminuição de 1,4% no terceiro trimestre do ano passado. Contribuiu também a queda nas exportações (6,7%) e a formação bruta de capital fixo (1,9%).
Durante o ano passado, a atividade da hotelaria e restauração recuperou 7,5% face a 2022, assim como a exploração de minas e pedreiras (7,2%), o ensino (2,7%), o consumo público (1,2%) e o consumo privado (1,1%).
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No quarto trimestre, a procura que mais contraiu face ao mesmo período de 2022 foi a da formação bruta de capital fixo, que caiu 6%, seguida da atividade da indústria transformadora (6%) e do consumo de eletricidade, gás e água (5,1%).
Por outro lado, as atividades de hotelaria e restauração aumentaram 8,3%; as atividades de agricultura, pecuária, caça e silvicultura cresceram 6%, e de exploração de minas e pedreiras, 5,9%.
Entre o terceiro e o quarto trimestres, as exportações aumentaram 5,7%, enquanto o consumo público diminuiu 4,7%, o consumo privado, 1,5%, e a formação bruta de capital fixo, 10,8%.
Nesta segunda-feira (18), a Argentina chegou ao 100º dia sob o comando do presidente Javier Milei. A inflação anual acelerou para 276% no mês passado, enquanto o valor das aposentadorias e dos salários diminui.
Um dos reflexos dessa alta inflacionária é a fome. Para tentar solucionar o problema, Milei liberou a importação de vários itens da cesta básica.
Na semana passada, o megadecreto proposto por Javier Milei — que conta com propostas de mudanças na economia, entre elas reduzir a intervenção do Estado — obteve 42 votos contra e 25 a favor no Senado argentino, além de quatro abstenções. Caso seja rejeitado pelos deputados, o projeto poderá perder a validade.
O presidente Milei pretendia adiar o debate do decreto para se concentrar nas negociações do chamado "Pacto de Maio" e na preparação de uma "nova Lei 'Omnibus'", mais limitada e menos ambiciosa do que aquela barrada na Câmara dos Deputados em fevereiro.
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