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Exércitos ocidentais despreparados para conflitos prolongados como na Ucrânia, diz militar dos EUA

© AFP 2023 / MICHAL CIZEK Militares tchecos do batalhão aéreo antes dos exercícios da OTAN, República Tcheca, abril de 2015
Militares tchecos do batalhão aéreo antes dos exercícios da OTAN, República Tcheca, abril de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2024
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Os exércitos ocidentais têm tradicionalmente evitado guerras de atrito, preferindo missões mais curtas. No entanto, potenciais conflitos futuros entre grandes potências mundiais podem envolver um progresso mais lento, exigindo recursos significativos em termos de estratégia, equipamento militar e pessoal.
Alex Vershinin, ex-oficial do Exército dos EUA, prevê que as futuras guerras entre grandes potências serão como o conflito ucraniano - e os exércitos ocidentais não estão preparados para uma guerra de atrito prolongada.

"Em uma guerra de atrito, as operações militares são moldadas pela capacidade de um Estado de substituir perdas e formar novas unidades de tropas, não por manobras táticas e operacionais", escreve Alex Vershinin, tenente-coronel aposentado do Exército dos EUA, em um artigo do Royal United Services Institute.

Ao contrário da guerra de manobra, que requer a obliteração rápida e violenta de um adversário, o especialista militar argumentou que uma guerra de atrito dura anos. O exército que concentra sua estratégia na destruição das forças inimigas em vez de obter ganhos territoriais poderia se tornar vencedor.
Soldados ucranianos junto de instrutores da Companhia Norueguesa do 12º Distrito da Guarda Nacional 'Hegra', parte da Operação Gungne, durante treinamento com métodos de combate padrão da OTAN para aprimorar as capacidades militares ucranianas, ao norte de Trondheim, Noruega, em 25 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.03.2024
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Vershinin destacou que os militares ocidentais há muito que evitam guerras de atrito, favorecendo operações mais curtas. Ele afirmou que a vitória depende da capacidade de um exército para repor as perdas durante as hostilidades e ter um grande poder de fogo.
Enquanto a Ucrânia depende de fornecimentos de armas e munições de seus aliados ocidentais, sua alta taxa de uso da artilharia tem exigido mais investimento na produção de munições.

Enquanto a OTAN e seus aliados têm dificuldades em obter armas, munições e outros equipamentos militares, a Rússia registrou um aumento monumental da capacidade de produção industrial, de até 250.000 munições de artilharia por mês ou cerca de 3 milhões por ano. Isso supera a capacidade combinada dos EUA e da Europa, que produz cerca de 1,2 milhão de munições por ano, disse uma fonte sênior de inteligência europeia à imprensa.

O conflito ucraniano mostrou a capacidade da Rússia de substituir equipamentos militares, munições e pessoal perdido em combate. Kiev, por sua vez, tem dificuldade em reforçar seu número decrescente de soldados, recorrendo à "caça" de cidadãos nas ruas.
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