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Alemanha e Polônia querem aumentar produção de munições para a Ucrânia, diz governo alemão

© Sputnik / Viktor AntonyukRestos de munição cluster (ou de fragmentação) ucraniana perto de Krasny Liman
Restos de munição cluster (ou de fragmentação) ucraniana perto de Krasny Liman - Sputnik Brasil, 1920, 18.03.2024
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Em coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo polonês, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, anunciou que a Alemanha e a Polônia se preparam para aumentar a produção de munições destinadas à Ucrânia, além de estabelecer centros logísticos mais próximos do país em meio ao conflito.
Pistorius enfatizou o compromisso conjunto de ambos os países em apoiar Kiev na defesa aérea e na quantidade de munições.
Ele destacou que o apoio não se limita apenas ao fornecimento de recursos disponíveis, mas inclui também o aumento da produção desses materiais em território polonês, alemão e em outros países parceiros.
"A ideia é aproximar os centros logísticos da Ucrânia", afirmou Pistorius durante coletiva de imprensa transmitida pela Phoenix TV durante sua visita à Polônia.
O anúncio surge em meio à iniciativa proposta pelo presidente tcheco, Petr Pavel, durante a Conferência de Segurança de Munique, em fevereiro.
Ele detalhou que a República Tcheca identificou volume considerável de munições que poderiam ser entregues à Ucrânia em questão de semanas, contanto que os parceiros, incluindo EUA, Alemanha, Suécia e outros, forneçam financiamento.
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Contudo, as intenções germânicas e polonesas de aumentarem a produção e facilitar o acesso às munições para a Ucrânia enfrentam críticas e preocupações, especialmente da Rússia.
Vale ressaltar que o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, alertou que qualquer fornecimento de armas à Ucrânia por países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) interferiria nos esforços pela paz e poderia acirrar ainda mais o conflito.
Ele enfatizou que a Rússia consideraria qualquer carga contendo armas para a Ucrânia como um alvo legítimo. O Kremlin também expressou preocupações de que o aumento do fornecimento de armas do Ocidente para a Ucrânia possa minar os esforços diplomáticos em curso para resolver o conflito.
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