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Em movimento raro, Dinamarca anuncia que começará a recrutar mulheres para serviço militar

© AFP 2023 / Liselotte SabroeA primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, e o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, participam de uma conferência de imprensa em Copenhague, em 22 de fevereiro de 2024
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, e o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, participam de uma conferência de imprensa em Copenhague, em 22 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2024
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Copenhague pretende incluir mulheres no serviço militar em uma medida rara, o que tornará o país um dos poucos a exigir que mulheres sirvam em suas Forças Armadas.
Sentindo necessidade de aumentar o número de soldados, o país europeu pretende tomar novas medidas para conseguir elevar o seu contingente utilizando o recrutamento de mulheres e o prolongamento da duração do referido serviço de quatro para 11 meses — para ambos os sexos.

"Um recrutamento mais forte, incluindo a plena igualdade de gênero, deve contribuir para resolver os desafios da defesa, da mobilização nacional e do efetivo das nossas Forças Armadas", disse o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, citado pelo Politico.

Na Dinamarca, o serviço militar obrigatório se aplica aos homens com mais de 18 anos de idade. No entanto, como há voluntários suficientes, nem todos são recrutados. Em vez disso, é realizada uma loteria.
Atualmente, o Exército dinamarquês tem um contingente entre 7 mil e 9 mil soldados, sem contar os recrutas em formação básica, segundo dados do governo.
De acordo com a primeira-ministra, Mette Frederiksen, a intenção é alcançar a igualdade de gênero no ambiente militar. Se conseguirem isso, as autoridades estimam que as Forças Armadas terão mais de 5 mil novos recrutas.
Copenhague também anunciou que vai aumentar as suas despesas com a defesa em US$ 5,9 bilhões (R$ 29,3 bilhões) durante um período de cinco anos, ultrapassando assim a meta de despesas estabelecida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de 2% do produto interno bruto (PIB) a partir deste ano.
Troels Poulsen, ministro da Defesa da Dinamarca, fala aos jornalistas antes de chegar a reunião de ministros da Defesa da União Europeia no Conselho Europeu em Bruxelas, Bélgica, 23 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2024
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A decisão dinamarquesa acontece em um momento que a Europa tem planos para fortalecer os seus exércitos e a sua segurança, independentemente do apoio que recebam dos Estados Unidos.
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