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EUA continuam a sabotar esforços da ONU para resolver conflito na Palestina, diz Lavrov

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaSergei Lavrov, ministro das relações Exteriores da Rússia, durante encontro com seu homólogo do Bahrein, Abdullatif bin Rashid Al Zayani (fora da foto), no Palácio Al-Qudaibiya, Manama. Bahrein, 31 de maio de 2022
Sergei Lavrov, ministro das relações Exteriores da Rússia, durante encontro com seu homólogo do Bahrein, Abdullatif bin Rashid Al Zayani (fora da foto), no Palácio Al-Qudaibiya, Manama. Bahrein, 31 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2024
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Quaisquer decisões tomadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e pela Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) sobre a solução na Palestina são regularmente "sabotadas" pelos Estados Unidos, disse nesta sexta-feira (1º) o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

"Há também decisões sobre a Palestina, sobre o estabelecimento de um Estado palestino, que são adotadas por unanimidade pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e pela Assembleia Geral das Nações Unidas, mas essas decisões são sabotadas. Foram sabotadas e continuam a ser sabotadas, principalmente pelos EUA", disse Lavrov durante o Fórum de Diplomacia de Antalya, na Turquia.

Os EUA têm impedido regularmente qualquer resolução sobre Gaza que possa dificultar as operações militares israelenses. Washington, em particular, bloqueou uma resolução elaborada pelo Brasil em outubro de 2023, uma resolução elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, que apelava a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em dezembro de 2023, e um projeto de resolução proposto pela Argélia, em fevereiro de 2024.
Lavrov afirmou ainda que a Rússia está pronta para contribuir com soluções para a resolução do conflito no enclave palestino.

"A Rússia espera seguir desenvolvendo o impulso dado por Moscou ao processo de reconciliação na Palestina e está disposta a seguir contribuindo para promover uma solução global do conflito sobre uma base jurídica internacional conhecida."

Tropas das Forças de Defesa de Israel em meio a bairro totalmente destruído pelos bombardeios. Faixa de Gaza, 21 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.02.2024
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Em ataque atribuído a Israel, pelo menos 112 morrem em Gaza durante distribuição de comida
O conflito iniciado em outubro chega a quase cinco meses no próximo dia 7. Pelo menos 30 mil pessoas foram mortas até agora na Faixa de Gaza em bombardeios realizados pelo Exército israelense, em retaliação aos ataques do Hamas no dia 7 de outubro.
Em 24 de novembro, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro. Acredita-se que mais de 100 reféns ainda estejam detidos pelo Hamas em Gaza.
A Rússia apelou repetidamente a ambas as partes para cessarem as hostilidades, afirmando que a solução de dois Estados aprovada pelo CSNU, que prevê a criação de um Estado palestino independente, é a única maneira para acabar com o conflito.
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