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'Ajuda ocidental à Ucrânia já é maior que o Plano Marshall', diz presidente do BERD

© AP Photo / Patrick SemanskyO presidente dos EUA, Joe Biden (à direita), recebe o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, na Casa Branca. Washington, 21 de dezembro de 2022
O presidente dos EUA, Joe Biden (à direita), recebe o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, na Casa Branca. Washington, 21 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.02.2024
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Odile Renaud-Basso, chefe do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), observou que 50% do orçamento da Ucrânia é financiado com apoio externo.
Em meio ao aumento da resistência nos EUA e na Europa, tanto entre lideranças políticas quanto entre os cidadãos para continuidade do financiamento do conflito em território ucraniano, a chefe do BERD destacou que a ajuda a Kiev tem sido maior do que as destinadas ao continente europeu pelos EUA no Plano Marshall.

"[A assistência financeira da UE] é muito maior em termos reais do que foi o Plano Marshall após a Segunda Guerra Mundial em termos de percentagem do PIB de apoio", disse Renaud-Basso ao Politico.

O Plano Marshall, nome pelo qual é conhecido o Plano de Recuperação Europeia, foi uma iniciativa instituída pelos Estados Unidos para ajudar a Europa após a Segunda Guerra Mundial, depois da devastação causada pelo regime nazista em grande parte da região. O programa funcionou durante quatro anos, começando em 1948, e, embora o seu real impacto ainda seja debatido, o nome é comumente usado como emblema de um programa econômico lançado para resgatar a economia de um país.
Odile Renaud-Basso, presidente do BERD desde outubro de 2020, descreveu o apoio ocidental à Ucrânia como "enorme" e observou, segundo a mídia, que os € 18 bilhões (R$ 95,98 bilhões) previstos pelo financiamento da UE para a Ucrânia em 2024 representa quase um décimo do PIB projetado para Kiev (186 € bilhões) para este ano.

"Bruxelas e Washington têm sido os maiores patrocinadores financeiros da Ucrânia durante o conflito, disponibilizando € 27,5 bilhões e € 22,9 bilhões, respectivamente, entre fevereiro de 2022 e o final do ano passado", afirmou o portal.

Reconhecendo o papel fundamental que o apoio dos Estados Unidos e da União Europeia tem para manter Kiev de pé, a presidente do banco declarou que "o fato de eles [Ucrânia] financiarem 50% do seu orçamento com apoio externo é evidente".
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Entretanto, a mídia traz que nos últimos tempos tem havido um fenômeno o qual chamam de "fadiga ocidental" para continuar a enviar dinheiro para a Ucrânia, provocado, entre outros motivos, pela recusa dos cidadãos em apoiarem a transferência de fundos para um país que falhou no campo de batalha, além dos constantes escândalos de corrupção ligados à apropriação indevida de fundos públicos por funcionários de Kiev e o aumento do custo de vida que a decisão do Ocidente de prolongar o conflito causou.
"Bruxelas e Washington enfrentaram recentemente séria resistência ao financiamento da Ucrânia a partir dos seus orçamentos nacionais", afirmou o veículo, observando que o presidente Joe Biden tem tido dificuldade em fazer com que o Congresso norte-americano aprove fundos adicionais para a Ucrânia, e que os políticos europeus já não têm uma vida fácil para encontrar dinheiro disponível que possa ser enviado a Kiev.
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