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Parlamento da Hungria não aprova entrada da Suécia na OTAN
Parlamento da Hungria não aprova entrada da Suécia na OTAN
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Em audiência realizada nesta segunda-feira (5), a Assembleia Nacional da Hungria, Casa legislativa unicameral do país, não conseguiu ratificar a entrada da... 05.02.2024, Sputnik Brasil
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Os partidos governistas, Fidesz, que possui 116 das 199 cadeiras do Parlamento, e o Partido Popular Democrata-Cristão (KDNP, na sigla em húngaro), não compareceram à votação. Como gesto simbólico, 16 embaixadores, incluindo David Pressman, embaixador norte-americano em Budapeste, estavam presentes para ver a ratificação.Mate Kocsis, líder do Fidesz na Assembleia, afirmou que o corpo legislativo pode voltar à matéria durante uma sessão ordinária. Kocsis exigiu também que o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, primeiro visite Budapeste e se reúna com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.Zoltan Kovacs, porta-voz internacional de Orbán, ecoou as afirmações de Kocsis em sua conta no X, dizendo que "o compromisso do governo sueco com a adesão à OTAN deveria motivar uma visita à Hungria, de maneira semelhante à sua abordagem com a Turquia"."A ratificação depende da importância dada pela Suécia a esta adesão e da sua vontade de se envolver em discussões diretas em Budapeste."Hungria e Turquia eram as únicas nações que ainda não haviam aprovado a entrada do país nórdico na aliança militar. No entanto, no último mês, a Grande Assembleia Nacional da Turquia ratificou a entrada da Suécia na OTAN, com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, sancionando a matéria poucos dias depois.Em troca, a Suécia deve facilitar a entrada da Turquia na União Europeia, e os Estados Unidos retomaram a venda de F-16 ao país, que estava engavetada havia três anos.
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Parlamento da Hungria não aprova entrada da Suécia na OTAN
15:24 05.02.2024 (atualizado: 17:34 05.02.2024) Em audiência realizada nesta segunda-feira (5), a Assembleia Nacional da Hungria, Casa legislativa unicameral do país, não conseguiu ratificar a entrada da Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) devido à ausência de quórum mínimo para uma sessão extraordinária.
Os partidos governistas, Fidesz, que possui 116 das 199 cadeiras do Parlamento, e o Partido Popular Democrata-Cristão (KDNP, na sigla em húngaro), não compareceram à votação. Como gesto simbólico,
16 embaixadores, incluindo David Pressman,
embaixador norte-americano em Budapeste, estavam
presentes para ver a ratificação.
Mate Kocsis, líder do Fidesz na Assembleia, afirmou que o corpo legislativo pode voltar à matéria durante uma sessão ordinária. Kocsis exigiu também que o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, primeiro visite Budapeste e se reúna com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
Zoltan Kovacs, porta-voz internacional de Orbán,
ecoou as afirmações de Kocsis em sua conta no X, dizendo que "o compromisso do governo sueco com a adesão à OTAN
deveria motivar uma visita à Hungria, de maneira semelhante à sua abordagem com a Turquia".
"A ratificação depende da importância dada pela Suécia a esta adesão e da sua vontade de se envolver em discussões diretas em Budapeste."
Hungria e Turquia eram as únicas nações que ainda não haviam aprovado a entrada do país nórdico na aliança militar. No entanto, no último mês, a
Grande Assembleia Nacional da Turquia ratificou a entrada da Suécia na OTAN, com o presidente turco,
Recep Tayyip Erdogan, sancionando a matéria poucos dias depois.
Em troca, a Suécia deve facilitar a
entrada da Turquia na União Europeia, e os Estados Unidos retomaram a
venda de F-16 ao país, que estava engavetada havia três anos.
