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'Fui devolver', disse Flávio Bolsonaro sobre jet ski que sumiu durante operação da PF

© Folhapress / Mateus BonomiO senador Flavio Bolsonaro participa da cerimônia de modernização da prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Palácio do Planalto. Brasília, 2 de fevereiro de 2022
O senador Flavio Bolsonaro participa da cerimônia de modernização da prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Palácio do Planalto. Brasília, 2 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2024
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A Polícia Federal (PF) apura o sumiço de um jet ski que teria sido usado pela família Bolsonaro para pescar na manhã da segunda-feira (29), quando a PF realizou um mandado de busca e apreensão na casa de veraneio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A operação deflagrada pela PF tinha como alvo o vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-chefe do Executivo nacional, suspeito de receber informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de forma ilegal.
Segundo informações do Metrópoles, a PF aponta que uma das três embarcações usadas pela família para a suposta pesca não teria voltado.
A PF investiga se o jet ski que não voltou pode ter sido usado para transportar ou esconder provas ou materiais suspeitos que estivessem sob posse da família.
Nesta quarta-feira (31), em coletiva de imprensa, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que a embarcação era de um amigo e foi devolvida para o dono, sem citar nomes.

"Eu não voltei porque estava em um jet ski que não era meu, tive que devolver e depois fui para um almoço. Depois do almoço, voltei", afirmou o senador.

Flávio argumentou ainda que, em sua percepção, a família está sendo "perseguida".

"A PF levou materiais de várias pessoas que não tinham nada a ver com isso. O alvo era apenas Carlos. Por que isso? Havia uma intenção não republicana de apreender os aparelhos dos quatro Bolsonaros. Eu não tinha nem que estar dando explicações de nada, eu não era alvo de nada. Eu podia continuar pescando e não deveria ter que voltar para lugar nenhum."

Investigação da PF tem Carlos Bolsonaro como alvo

Na segunda-feira, a PF expediu nove mandados de busca e apreensão, sendo cinco deles na cidade do Rio de Janeiro (RJ), um em Angra dos Reis (RJ), um em Brasília (DF), um em Formosa (GO) e um em Salvador (BA).
O mandado de busca e apreensão foi autorizado para a residência de Carlos Bolsonaro e, também, para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A suspeita é de que os assessores de Carlos Bolsonaro, que também são alvo da operação, pediam informações para o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Segundo a PF, se equipamentos ou evidências do uso da Abin forem encontrados, "os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei".
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, durante sessão na Câmara Municipal - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2024
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