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China desafia sanções e torna Rússia seu maior fornecedor de petróleo em 2023, diz agência britânica

© AFP 2023 / Alexander ZemlianichenkoO presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, trocam documentos durante uma cerimônia de assinatura após suas conversações no Kremlin, em Moscou (foto de arquivo)
O presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, trocam documentos durante uma cerimônia de assinatura após suas conversações no Kremlin, em Moscou (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2024
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As importações globais de petróleo bruto da China em 2023 atingiram um recorde de 563,99 milhões de toneladas métricas, equivalente a 11,28 milhões de barris por dia. Nesta conta, Moscou teve a maior participação como sendo o fornecedor o combustível.
Dados analisados e divulgados pela agência Reuters neste sábado (20), mostraram que Moscou enviou remessas recordes do combustível a Pequim totalizando 107,02 milhões de toneladas métricas de petróleo, o equivalente a 2,14 milhões de barris por dia (bpd), mesmo com todas as sanções e barreiras econômicas impostas por países ocidentais no setor.
Com esse fluxo, a Rússia passou a Arábia Saudita como maior fornecedor para China. As importações sauditas, caíram 1,8%, para 85,96 milhões de toneladas, à medida que o gigante petrolífero do Oriente Médio perdeu quota de mercado para o petróleo russo.
Barrado por muitos compradores internacionais na sequência das sanções ocidentais, o petróleo bruto russo foi negociado com desconto em relação aos índices de referência internacionais durante grande parte do ano passado, em meio ao limite de preço imposto pelos países do G7.
Uma estação de bombeamento de petróleo da empresa Tatneft na região de Almetyevsk, no Tartaristão - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2023
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Países como Brasil, Índia, China não seguiram esses limites e também não apoiaram sanções contra a Rússia em vários outros setores, o que fez com que a economia dessas nações obtivesse o benefício de negociar um petróleo mais em conta com uma qualidade de primeira.
Para contornar as sanções, por exemplo, Pequim utiliza comerciantes intermediários para lidar com o transporte e o seguro do petróleo bruto russo, relata a mídia.
Para apoiar os preços, Riad e Moscou, dois dos três maiores produtores de petróleo do mundo, anunciaram cortes na produção e nas exportações no ano passado. A Arábia Saudita está adiando cortes na produção de 1 milhão de bpd neste trimestre, enquanto a Rússia disse que aprofundaria seu corte nas exportações este ano de 300 mil bpd para 500 mil bpd.
Presidente russo, Vladimir Putin durante sessão plenária do IX Fórum Cultural Internacional — Fórum das Culturas Unidas, em São Petersburgo, Rússia, em 17 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2023
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse na semana passada que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2023 pode ficar acima dos 3,5% projetados.
Além disso, Putin anunciou que "em termos de paridade de poder de compra" a Rússia "ultrapassou toda a Europa", acrescentando que "parece que estamos sendo estrangulados por todos os lados, mas nos tornamos os primeiros na Europa em termos de volume da economia como um todo e ficamos em quinto lugar no mundo", afirmou o líder, conforme noticiado.
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