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Brasil: desemprego cai pela 3º vez consecutiva e chega a 7,5% em novembro, menor taxa desde 2015

© Marcelo Camargo/Agência BrasilCarteira de Trabalho Digital
Carteira de Trabalho Digital - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2023
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A taxa de desocupação no Brasil chegou a 7,5%, com variação de -0,2 ponto percentual (p.p.) no trimestre encerrado em novembro na comparação com os três meses anteriores. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta é a terceira queda consecutiva da taxa de desocupação no ano. Cerca de 100,5 milhões de pessoas estavam ocupadas nesse período, um crescimento de 0,9% em relação ao trimestre anterior.
Esse contingente voltou a atingir o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.
A proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu 0,4 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando 57% e 853 mil pessoas. A maioria, 515 mil trabalhadores, foi contratada com carteira assinada.
O número total de carteiras assinadas no país está em 37,7 milhões, segundo os dados. Por outro lado, 13,4 milhões de pessoas estavam empregadas sem carteira assinada em novembro.
Carteira de trabalho com cédulas e moedas de real (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2023
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Brasil tem recorde de 100 milhões de trabalhadores ocupados e menor desemprego desde 2015
A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%), de acordo com o IBGE. E, no geral, é o menor índice desde fevereiro de 2015.
Ainda na comparação com o trimestre anterior, o número de desempregados ficou em 8,2 milhões de pessoas, menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões.

Principais setores que empregaram

O número de ocupados aumentou na indústria (369 mil pessoas) e na construção (199 mil). As demais atividades permaneceram estáveis.
A expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, com o aumento do emprego sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais.
O rendimento médio real do trabalhador chegou a R$ 3.034, um aumento de 2,3% no trimestre e de 3,8% em relação ao ano passado. Na comparação anual, nenhuma forma de inserção apresentou queda no rendimento.
No trimestre, o crescimento foi mais acentuado entre os empregados com carteira assinada no setor privado (2,1%) e os trabalhadores por conta própria com CNPJ (7,6%).
A pesquisa do IBGE é feita com uma amostragem de 211 mil domicílios em todo o país e busca informações sobre qualquer forma de trabalho, como contratados com carteira assinada, por conta própria e informais.
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