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Israel: trabalhadores da ONU não terão mais vistos automáticos; concessão será vista 'caso a caso'
Israel: trabalhadores da ONU não terão mais vistos automáticos; concessão será vista 'caso a caso'
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Israel não concederá mais vistos de forma automática a trabalhadores da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou o porta-voz do governo, Eylon Levy, nesta... 26.12.2023, Sputnik Brasil
2023-12-26T16:24-0300
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Levy acusou as autoridades internacionais de "desviar a culpa para Israel para encobrir o fato de que estão encobrindo o Hamas".O anúncio ocorreu um dia após o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, ter dito que havia instruído o ministério a não prorrogar o visto de um funcionário da ONU em Israel e a negar o pedido de visto de outro trabalhador. Ele também acusou o secretário-geral da ONU, António Guterres, de legitimar crimes de guerra.Francesca Albanese, relatora especial da ONU para a Palestina, criticou Cohen nas redes sociais por lançar "ataques infundados" contra a ONU, o que, segundo ela, apenas prova a "covardia moral" de Israel. Ela acrescentou que a organização ficou enfraquecida por décadas de impunidade israelense por colonizar terras palestinas ocupadas e forçar palestinos a abandonarem suas casas.
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Israel: trabalhadores da ONU não terão mais vistos automáticos; concessão será vista 'caso a caso'
16:24 26.12.2023 (atualizado: 17:55 26.12.2023) Israel não concederá mais vistos de forma automática a trabalhadores da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou o porta-voz do governo, Eylon Levy, nesta terça-feira (26).
"O Ministério das Relações Exteriores anunciou que os pedidos de visto por funcionários da ONU não serão mais concedidos automaticamente e serão considerados caso a caso",
disse o porta-voz do governo israelense em mensagem de vídeo.
Levy acusou as autoridades internacionais de "desviar a culpa para Israel para encobrir o fato de que estão encobrindo o Hamas".
"Israel deixará de trabalhar com aqueles que cooperam com a máquina de propaganda do regime terrorista do Hamas, e instamos nossos aliados a fazerem o mesmo e a defenderem a integridade básica nas instituições globais, que devem servir, e não sabotar a segurança internacional", afirmou ele.
O anúncio ocorreu um dia após o
ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, ter dito que havia instruído o ministério a
não prorrogar o visto de um funcionário da ONU em Israel e a negar o pedido de visto de outro trabalhador. Ele também
acusou o secretário-geral da ONU, António Guterres, de
legitimar crimes de guerra.
Francesca Albanese, relatora especial da ONU para a Palestina,
criticou Cohen nas redes sociais por lançar "ataques infundados" contra a ONU, o que, segundo ela, apenas prova a
"covardia moral" de Israel. Ela acrescentou que a organização ficou enfraquecida por décadas de impunidade israelense por
colonizar terras palestinas ocupadas e
forçar palestinos a abandonarem suas casas.
