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Hamas diz que 'não aceitará jogo de Israel' sobre reféns; grupo se reúne com Fatah, diz mídia

© AFP 2023 / Hazem BaderPalestinos erguem a bandeira verde do Hamas durante um protesto de apoiadores dos movimentos Fatah e Hamas enquanto se manifestam em apoio ao povo palestino após as orações do meio-dia de sexta-feira em Hebron, na Cisjordânia ocupada, em 3 de novembro de 2023
Palestinos erguem a bandeira verde do Hamas durante um protesto de apoiadores dos movimentos Fatah e Hamas enquanto se manifestam em apoio ao povo palestino após as orações do meio-dia de sexta-feira em Hebron, na Cisjordânia ocupada, em 3 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.12.2023
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Segundo jornal, membros do Hamas e do Fatah estão se encontrando secretamente em reuniões para chegar a um acordo sobre o pós-guerra na Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, o grupo palestino quer estudar bem a liberação de reféns devido a ações posteriores de Israel.
Nesta quarta-feira (20), o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, desembarcou no Egito em sua primeira visita ao país em mais de um mês. A rara intervenção pessoal na diplomacia ocorre em meio a negociações sobre um novo cessar-fogo com Israel.
No entanto, o alto funcionário do Hamas, Ghazi Hamad, disse à emissora Al Jazeera que o grupo não está interessado em libertar reféns apenas para depois ser atacado por Tel Aviv, e parece confirmar o interesse da organização em se reconciliar com o Fatah sobre o futuro de Gaza no pós-guerra.
"Israel aceitará o cartão dos reféns e depois disso eles iniciarão uma nova rodada de assassinatos em massa e massacres contra o nosso povo. Não vamos jogar este jogo", afirmou Hamad acrescentando que o Hamas está pronto para um "grande compromisso" caso a guerra termine.
De acordo com um relatório do The Washington Post, o Hamas e rivais palestinos estão conduzindo diálogos secretos sobre como governar a Faixa de Gaza no pós-guerra.
Haniyeh, e o ex-chefe do Hamas, Khaled Mashaal, estariam em contato com o alto funcionário palestino Hussein Al-Sheikh, do Fatah, sobre uma aliança sob a égide da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), relata a mídia.
Embora o Hamas tenha uma relação conflituosa com a OLP há muito tempo, que representa os palestinos nas Nações Unidas e em outros organismos internacionais, líderes políticos do grupo dizem agora que querem juntar os dois em seu guarda-chuva de grupos políticos.
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Os líderes do Hamas nestes diálogos indicaram que estariam dispostos a aderir à OLP e a apoiar as negociações sob um governo de unidade para um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967. Mas Husam Badran, membro do gabinete político do Hamas com sede em Doha, disse que o grupo não tem planos de desmilitarizar ou mudar a sua posição em relação a Israel.
"O mundo não tem o direito de perguntar quando pessoas estão sendo mortas. Não é lógico fazer esta pergunta neste momento. Queremos estabelecer um Estado palestino em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém", afirmou.
No entanto, ainda segundo o relatório, o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, ordenou o fim dos diálogos assim que tomou conhecimento deles, segundo pessoas familiarizadas com as negociações.
Porém, Badran negou qualquer divergência entre a filial do Hamas em Gaza e a sua liderança política em Doha. "A liderança do Hamas, tanto dentro como fora de Gaza, está em total acordo sobre estratégias e posições políticas em várias questões", disse ele.
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Os Estados Unidos têm pressionado os líderes israelenses e palestinos para que comecem a pensar no que acontecerá depois do fim do conflito. Tel Aviv disse que não quer reocupar Gaza, mas isso significa colocar alguma outra força de segurança. A chancelaria russa acredita que o ideal é a criação de dois Estados, conforme noticiado.
Segundo o jornal The Times of Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já argumentou que a Autoridade Palestina, gerenciada pelo Fatah, não é adequada para governar Gaza depois da guerra.
O Ministério da Saúde de Gaza disse na terça-feira (19) que 19.667 pessoas foram mortas por ataques israelenses desde 7 de outubro, mais de 52 mil ficaram feridas e milhares de vítimas estão soterradas sob os escombros de edifícios desabados.
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