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Mesmo com apoio em queda, Ucrânia planeja nova ofensiva em 2024, diz mídia alemã

© AP Photo / Roman ChopSoldados ucranianos realizam uma operação de combate na linha de frente perto de Kremennaya, 8 de junho de 2023.
Soldados ucranianos realizam uma operação de combate na linha de frente perto de Kremennaya, 8 de junho de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 17.12.2023
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Os jornais alemães Die Welt e Bild falaram da vontade de Kiev de partir novamente para o ataque em 2024. Recentemente a aprovação de Vladimir Zelensky tem diminuído, em meio à deterioração da situação militar.
Ainda assim, a esperança continua para o comando militar de Kiev, que provavelmente está planejando uma nova contraofensiva, segundo um artigo de sexta-feira (15) no jornal alemão Die Welt.
Nico Lange, membro sênior da Conferência de Segurança de Munique e ex-funcionário alemão, especulou que a nova campanha seria realizada no próximo ano. Embora o apoio ocidental à Ucrânia esteja em declínio, o analista afirmou que Kiev ainda possui grandes estoques de equipamentos militares, e que provavelmente receberá mais nos próximos meses.
"A Ucrânia provavelmente está reunindo recursos para uma nova contraofensiva no próximo ano", disse Lange, sugerindo que as forças ucranianas podem tentar atravessar o rio Dniepre a partir do sul de Kherson.
Segundo o Die Welt, a lista de equipamentos militares que a Ucrânia solicitou aos EUA inclui helicópteros de ataque, caças a jato avançados, sistemas de mísseis de longo alcance e tanques Abrams. A "lista de desejos" substancial sugere que Kiev "ainda tem grandes planos".
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Também na sexta-feira (15), o jornal alemão Bild citou fontes que afirmam que Kiev está elaborando um "novo plano de guerra". Assim, após desistir de reverter as reivindicações territoriais russas, o país tentará, em vez disso, reduzir o apoio da população russa à operação militar, infligindo um grande número de baixas.
"Nosso objetivo é que a taxa de mortes seja a mais positiva possível", disse um oficial ucraniano. Outra fonte concordou que "o principal é que a maioria dos ucranianos permaneça viva".
Entretanto, o apoio público ao presidente ucraniano Vladimir Zelensky diminuiu nos últimos meses, à medida que as perdas militares do país iam aumentando. Um ex-oficial militar ocidental não identificado disse à mídia alemã que "o que estamos vivendo é basicamente uma ação de retaguarda controlada" na Ucrânia, ou seja, os militares ucranianos estão essencialmente em uma posição defensiva.
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