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Espanha denuncia 'mortes indiscriminadas' em Gaza; FDI impedem cobertura de prisioneiros palestinos

© AFP 2023 / Alaa BadarnehO presidente palestino, Mahmoud Abbas, dá as mãos ao primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, e ao primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante reunião na cidade ocupada de Ramallah. Cisjordânia, 23 de novembro de 2023
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, dá as mãos ao primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, e ao primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, durante reunião na cidade ocupada de Ramallah. Cisjordânia, 23 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2023
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O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, denunciou o que chamou de "assassinato indiscriminado de palestinos em Gaza", gerando uma resposta irada de Tel Aviv. As Forças de Defesa de Israel (FDI) tentam impedir a cobertura jornalística de prisioneiros palestinos libertados hoje (24).
A declaração do premiê aconteceu nesta sexta-feira (24) durante uma visita à fronteira de Rafah, na Faixa de Gaza, com o seu homólogo belga, Alexander De Croo. Sánchez também apelou a um cessar-fogo humanitário duradouro "para reverter a situação catastrófica pela qual o povo de Gaza está passando".

"A matança indiscriminada de civis inocentes, incluindo milhares de meninos e meninas, é completamente inaceitável", afirmou Sánchez citado pela agência Reuters.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, rebateu Sánchez e De Croo, acusando-os de "falsas alegações" que "dão um impulso ao terrorismo", e disse que convocou os embaixadores espanhol e belga para explicar os comentários.
O primeiro-ministro isralense, Benjamin Netanyahu, também opinou, afirmando que os dois líderes europeus não conseguiram destacar o que chamou de "crimes do Hamas contra a humanidade".
"O primeiro-ministro Netanyahu condena veementemente as observações feitas pelos primeiros-ministros belga e espanhol por não responsabilizarem totalmente os crimes contra a humanidade cometidos pelo Hamas, que massacrou os nossos cidadãos e que usa os palestinos como escudos humanos", disse um comunicado do gabinete de Netanyahu citado pela agência britânica.
Um dia antes, Sánchez visitou Israel e se encontrou com Netanyahu, com o presidente Isaac Herzog, bem como com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah, e apresentou a ideia de uma conferência internacional de paz sobre o conflito para criar um Estado palestino viável.
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As declarações do premiê espanhol ocorreram pouco antes de o Hamas libertar, nesta sexta-feira (24), 25 reféns durante o primeiro dia da primeira trégua da guerra em Gaza. Ao mesmo tempo, o Catar informou que Israel libertou 39 prisioneiros palestinos, conforme noticiado.
No entanto, segundo o jornal The Times of Israel, as FDI cercaram a área de fora da casa de um dos 39 prisioneiros que deveriam ser libertados para evitar uma reunião de familiares e vizinhos.
As FDI foram vistas ordenando ao correspondente da Al Jazeera que recuasse e não filmasse a reunião, enquanto Tel Aviv tenta bloquear as celebrações públicas da libertação dos prisioneiros.
As FDI disparam gás lacrimogêneo contra jornalistas e residentes em frente à prisão "Ofer", que aguardam para receber as 39 mulheres e crianças presas que serão libertadas hoje.
A mídia relata que as FDI cercaram as casas de outros prisioneiros que deveriam ser libertados hoje, a fim de evitar uma "imagem de vitória" do lado palestino.
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