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Amorim cobra Jake Sullivan por liberação de brasileiros em Gaza; EUA e Europa têm vantagem em lista
Amorim cobra Jake Sullivan por liberação de brasileiros em Gaza; EUA e Europa têm vantagem em lista
A avaliação da diplomacia brasileira é que norte-americanos e europeus têm sido claramente privilegiados em listas de liberação de civis. Somente na lista de... 04.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-04T17:55-0300
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Neste sábado (4), o Brasil ficou de fora da 4ª lista de estrangeiros que foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza. A demora está criando um clima de angustia e apreensão, visto que os bombardeios israelenses não param e a região se torna cada vez mais hostil. Há 34 brasileiros aguardando a liberação.Devido à gravidade da situação, o assessor especial da presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, fez uma ligação para o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, segundo o jornal O Globo.Segundo a fonte que confirmou o telefonema à mídia, Amorim comentou com Sullivan que o governo brasileiro acha estranho que o país, um dos primeiros a iniciar ações para retirar seus cidadãos da região, ainda não tenha recebido luz verde.O assessor internacional do presiente Luiz Inácio Lula da Silva alertou ao conselheiro sobre a possibilidade de o grupo de 34 brasileiros, divididos entre as cidades de Rafah e Khan Younes, ser alvo de ataques. Um eventual incidente envolvendo o grupo de brasileiros teria enorme efeito negativo, frisou o ex-chanceler ao conselheiro de Joe Biden.Amorim pediu a Sullivan que informasse a Israel sobre a preocupação do Brasil, e a resposta de Sullivan foi de que faria o possível para que o recado chegasse ao governo de Benjamin Netanyahu.A demora na autorização demonstra que há um claro jogo de empurra entre os governos israelense e egípcio. Essa é a avaliação de interlocutores do governo envolvidos nas negociações, principalmente aqueles ligados à área diplomática, sublinha a mídia.As sinalizações são confusas e, diante das pressões de aliados como os Estados Unidos e a União Europeia, Israel e Egito tentam se eximir da responsabilidade de elaborar listas mais justas, que contemplem um volume com maior diversidade de estrangeiros.O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, já falou com seu homólogo egípcio, Sameh Shoukry, cinco vezes, e três vezes com chanceler o israelense, Eli Cohen. Na última segunda-feira (30), quando ainda estava em Nova York, Vieira falou ao telefone com o primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, e com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken.Até o momento, 1.446 pessoas foram repatriadas pelo Brasil através de aviões da FAB e da presidência da República enviados para a região.
https://sputniknewsbr.com.br/20231102/israel-diz-que-lideres-da-america-latina-estao-mal-informados-sobre-gaza-e-critica-brasil-na-onu-31233985.html
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Amorim cobra Jake Sullivan por liberação de brasileiros em Gaza; EUA e Europa têm vantagem em lista
17:55 04.11.2023 (atualizado: 20:20 04.11.2023) A avaliação da diplomacia brasileira é que norte-americanos e europeus têm sido claramente privilegiados em listas de liberação de civis. Somente na lista de hoje (4), havia lugares para 386 cidadãos dos EUA, 112 do Reino Unido, 51 da França e 50 da Alemanha. Grupo brasileiro tem 34 pessoas.
Neste sábado (4), o Brasil ficou de fora da 4ª lista de estrangeiros que foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza. A demora está criando um clima de angustia e apreensão, visto que os bombardeios israelenses não param e a região se torna cada vez mais hostil. Há 34 brasileiros aguardando a liberação.
Devido à gravidade da situação, o assessor especial da presidência para Assuntos Internacionais,
Celso Amorim, fez uma ligação para o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos,
Jake Sullivan,
segundo o jornal O Globo.
No telefonema, Amorim expressou a "inquietação pela não inclusão do Brasil" na lista e enfatizou que Brasília "não está entendendo por que o Brasil ainda não teve seus cidadãos incluídos nas listas".
Segundo a fonte que confirmou o telefonema à mídia, Amorim comentou com Sullivan que o governo brasileiro acha estranho que o país, um dos primeiros a iniciar ações para retirar seus cidadãos da região, ainda não tenha recebido luz verde.
O assessor internacional do presiente Luiz Inácio Lula da Silva alertou ao conselheiro sobre a possibilidade de o grupo de 34 brasileiros, divididos entre as cidades de Rafah e Khan Younes, ser alvo de ataques. Um eventual incidente envolvendo o grupo de brasileiros teria enorme efeito negativo, frisou o ex-chanceler ao conselheiro de Joe Biden.
Amorim pediu a Sullivan que informasse a Israel sobre a preocupação do Brasil, e a resposta de Sullivan foi de que faria o
possível para que o recado chegasse ao governo de
Benjamin Netanyahu.
Também hoje (4), a Embaixada de Israel em Brasília divulgou uma nota responsabilizando o Hamas pela demora em incorporar o grupo na lista de autorizados, entretanto, a nota não explica a demora na inclusão dos brasileiros, diz o jornal.
A demora na autorização demonstra que
há um claro jogo de empurra entre os governos israelense e egípcio. Essa é a avaliação de interlocutores do governo envolvidos nas negociações, principalmente aqueles ligados à área diplomática,
sublinha a mídia.
As sinalizações são confusas e, diante das pressões de aliados como os
Estados Unidos e a União Europeia, Israel e Egito tentam se
eximir da responsabilidade de elaborar listas mais justas, que contemplem um volume com maior diversidade de estrangeiros.
O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, já falou com seu homólogo egípcio, Sameh Shoukry, cinco vezes, e três vezes com chanceler o israelense, Eli Cohen.
Na última segunda-feira (30), quando ainda estava em Nova York, Vieira falou ao telefone com o
primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar,
Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, e com o chefe da diplomacia dos Estados Unidos,
Antony Blinken.
Até o momento, 1.446 pessoas foram repatriadas pelo Brasil através de aviões da FAB e da presidência da República enviados para a região.