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Israel rechaça Musk por auxiliar ONGs humanitárias em Gaza

© AP Photo / Patrick PleulElon Musk, CEO da Tesla, participa da inauguração da fábrica da Tesla Berlin Brandenburg em Gruenheide, Alemanha, 22 de março de 2022
Elon Musk, CEO da Tesla, participa da inauguração da fábrica da Tesla Berlin Brandenburg em Gruenheide, Alemanha, 22 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2023
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Israel anunciou que irá deixar de cooperar com a empresa Starlink, devido à decisão de seu proprietário, Elon Musk, de dar acesso à sua rede de telecomunicações para ONGs humanitárias que atuam na Faixa de Gaza.
A notícia foi dada pelo ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, em sua conta no X, antigo Twitter, que também pertence à Elon Musk.

"Israel utilizará todos os meios à sua disposição para combater isto. O Hamas irá utilizá-lo [o serviço Starlink] para atividades terroristas. Não há dúvida sobre isso, nós sabemos disso, e Musk sabe disso. Hamas é ISIS [também conhecido como Daesh e Estado Islâmico, grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países]", disse o ministro.

"Talvez Musk estivesse disposto a condicioná-lo com a libertação dos nossos bebês, filhos, filhas e idosos raptados. Todos eles! Até então, meu escritório cortará qualquer vínculo com o Starlink", afirmou.
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A constelação de satélites Starlink, a maior do mundo, fornece serviços de Internet de banda larga com foco em áreas remotas.
Musk afirmou que a Internet providenciada por sua empresa será oferecida à apenas organizações humanitárias reconhecidas internacionalmente, como a Organização Mundial da Saúde, os Médicos Sem Fronteiras e a Cruz Vermelha.
Um apagão de comunicações foi relatado no enclave palestino desde sexta-feira (27) à noite, quando os militares israelenses iniciaram uma ofensiva terrestre.
A falha nas comunicações perturbou os serviços de emergência e cortou o contato com o pessoal da ONU que presta ajuda humanitária em Gaza.
Segundo o ministro das Telecomunicações e Tecnologia da Informação da Palestina, Ishaq Sadr, o corte das comunicações do enclave palestino "é um crime contra a humanidade que ultrapassa a imaginação humana".

"Por meio desta medida, que ameaça o trabalho dos serviços humanitários, Israel quer silenciar as nossas vozes e encobrir os crimes que comete na Faixa de Gaza", disse o ministro.

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