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'Não há para onde recuar': ex-oficial dos EUA revela pesadelo à espera de Israel em Gaza

© AFP 2023 / Menahem KahanaSoldados do Exército israelense participam de exercício em centro de treinamento de guerra urbana que simula a Cidade de Gaza, em 16 de janeiro de 2023
Soldados do Exército israelense participam de exercício em centro de treinamento de guerra urbana que simula a Cidade de Gaza, em 16 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.10.2023
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Israel enfrentará oposição feroz se uma operação terrestre for lançada na Faixa de Gaza porque o Hamas não tem para onde recuar, opinou Javed Ali, professor do Departamento de Políticas Públicas da Universidade de Michigan, em seu artigo para o jornal The Conversation.

"Os combatentes do Hamas não têm para onde recuar diante de um ataque de Israel. As fronteiras da Faixa com Israel permanecem seladas, com aberturas limitadas na travessia de Rafah com o Egito para permitir a entrada de ajuda humanitária. [...] Sem ter para onde ir, é altamente possível que o Hamas decida se levantar e lutar contra uma invasão israelense", escreve o autor.

Além disso, segundo Ali, o Hamas usará armadilhas, bombas na estrada, dispositivos explosivos improvisados, atiradores, bem como uma extensa rede de túneis subterrâneos na luta contra o Exército israelense.

"A campanha aérea israelense desde 7 de outubro também ajudou o Hamas, porque destruiu edifícios e criou pilhas de entulho que ainda não foram removidas, o que dificulta trajetos pelo solo para as forças israelenses", apontou o especialista.

Enfatizando, o autor observou que o conflito palestino-israelense "se assemelhará a uma pesada luta urbana semelhante a outras batalhas nos últimos 20 anos em outros lugares do Oriente Médio contra militantes iraquianos e o Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países]".
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A recente escalada do conflito entre Israel e Palestina começou em 7 de outubro, quando mísseis partiram de Gaza em direção ao Estado judaico, pelo grupo armado Hamas. Atualmente o número de vítimas dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza sobe para 6.500 mortos e 18.000 feridos, segundo Ministério da Saúde da Palestina.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações para o estabelecimento da solução de dois Estados, um israelense e um palestino, segundo uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1947.
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