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Abin exonera três servidores em meio a investigação da PF sobre uso de software espião

© Foto / Antonio Cruz / Agência BrasilSede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Brasília (DF), 2 de março de 2023
Sede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Brasília (DF), 2 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2023
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O governo federal exonerou nesta terça-feira (24) o número três da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e mais dois servidores, dias depois da operação da Polícia Federal sobre o rastreamento ilegal de celulares por servidores do órgão. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, e os ex-funcionários serão investigados internamente.
O terceiro principal cargo da Abin, de secretário de Planejamento e Gestão, era ocupado por Maurício Fortunato Pinto. Ele e os outros dois servidores já haviam sido afastados após a operação da Polícia Federal (PF), na sexta-feira passada (20), que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do serviço de inteligência e em mais de 20 endereços pelo país, entre eles o de Fortunato Pinto. Os servidores exonerados vão responder a processos administrativos.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou o caso com a imprensa mais cedo e disse que a exoneração foi consequência do afastamento dos servidores pelo Supremo Tribunal Federal:
"As pessoas afastadas não têm condições de ficar ocupando cargo" e estarão "liberadas para fazerem suas defesas pessoais mais livremente", declarou o ministro.
Ontem (23) dois oficiais de inteligência da Abin foram desligados por participar de gerência ou administração de sociedade privada, exercer o comércio e improbidade administrativa.
O ex-presidente Jair Bolsonaro desembarca no aeroporto Santos Dumont e fala sobre o julgamento no TSE que poderia torná-lo inelegível. Rio de Janeiro (RJ), 29 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2023
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De acordo com a PF, um software de monitoramento (FirstMile) foi utilizado ilegalmente milhares de vezes para monitorar jornalistas, ministros e opositores do antigo governo federal, por meio do GPS dos celulares das vítimas.
De acordo com a investigação, a ferramenta, produzida por uma empresa israelense, foi usada nos três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro. A Abin reitera que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021.
O diretor do órgão durante esse período era Alexandre Ramagem, que atualmente é membro do mesmo partido político que Bolsonaro, o PL. Ele se elegeu deputado federal no ano passado pelo Rio de Janeiro e entrou na mira dos investigadores da PF.
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