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EUA são a nação que mais intervieram no confronto entre Israel e Palestina, afirma MRE russo

© Sputnik / Ministério das Relações Exteriores da RússiaMinistro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa após conversas em Nairóbi
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa após conversas em Nairóbi - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2023
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Segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, quanto mais os EUA intervierem no conflito, maior a possibilidade dele aumentar, frustrando as tentativas de paz por parte de diversas nações.
Ainda em declaração oficial, Sergei Lavrov relembrou o método de envio de diversos equipamentos de guerra ao país, como foi feito em relação à Ucrânia. Na ocasião, os oficiais russos também criticaram a postura norte-americana.

"Quanto às previsões de Antony Blinken (secretário de Estado dos EUA), relativas à intervenção de forças externas no conflito, os Estados Unidos já estão entre os líderes que mais interferem. Isso inclui o envio para a zona de conflito de dois grupos de porta-aviões, milhares de soldados de combate — […] como devo imaginar — com todas as armas necessárias, incluindo armas pesadas. Quanto mais medidas proativas de apoio houver por parte de qualquer Estado, em geral, maior será o risco, maior será o perigo de o conflito se agravar", completou Lavrov.

O apoio bélico por parte dos EUA se intensificou depois da declaração de "luz verde" dado ao Exército israelense para a invasão de Gaza por meios terrestres, operação que ainda não ocorreu, mas pode acontecer a qualquer instante.
Há, porém, certo receio dos Estados Unidos com a precipitação de tais ações.
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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ainda disse nesta segunda-feira (23) que a próxima etapa da guerra na Faixa de Gaza incluirá ataques aéreos, terrestres e marítimos.
"Continuaremos a atacar. Será um ataque mortal combinado por ar, terra e mar", disse Gallant em discurso às forças navais do país.
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