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Enquanto os EUA e Reino Unido enviam suas forças para Israel, quem mais está atiçando o conflito?

© AFP 2023 / Hеkon Mosvold LarsenPorta-aviões USS Gerald R. Ford dos EUA na Dinamarca
Porta-aviões USS Gerald R. Ford dos EUA na Dinamarca - Sputnik Brasil, 1920, 14.10.2023
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Após a eclosão do conflito armado entre o Hamas na Faixa de Gaza e Israel, que já deixou 1.300 civis e soldados mortos do lado israelense, alguns dos seus aliados ocidentais prometeram apoio total à ofensiva militar de Israel.
O Reino Unido se juntou aos EUA no envio de forças navais para apoiar Tel Aviv após a escalada das tensões que ocorreu no passado sábado (7), mas será que outros membros da OTAN também vão agir em conformidade?

Resposta do Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou na quinta-feira (12) que tinha ordenado que navios de guerra da Marinha Real britânica seguissem rumo ao Mediterrâneo oriental, junto com aeronaves de reconhecimento e patrulha marítima P-8 Poseidon, "para fornecer apoio prático a Israel e parceiros na região e mostrar dissuasão e segurança".
Os navios estão alegadamente transportando um destacamento de Comandos da Marinha Real e três helicópteros de transporte de médio porte Merlin.

"Ao lado de nossos aliados, a implantação de nossos militares de nível mundial apoiará os esforços para garantir a estabilidade regional e evitar uma nova escalada", disse Sunak.

A decisão do premiê de enviar militares contradiz as afirmações do porta-voz de Sunak feitas no início da semana de que "não havia planos para transferir meios militares do Reino Unido para Israel".

Implantação dos EUA

As ações britânicas ocorreram após a implantação do porta-aviões dos EUA USS Gerald Ford e do seu grupo de combate de apoio, juntamente com outras unidades militares, no Mediterrâneo e no Oriente Médio para ameaçar os aliados do Hamas, o Irã e o movimento Hezbollah do Líbano.
Dois bombardeiros estratégicos B-1B da Força Aérea dos EUA foram realocados para a base aérea Fairford no Reino Unido na quinta-feira (12), espera-se que mais dois bombardeiros cheguem à base no sábado (14).
Nesta foto fornecida pelo Estado-Maior Conjunto da Força de Autodefesa Japonesa, três aviões de guerra F-15 da Força de Autodefesa Japonesa, na frente, e quatro caças F-16 das Forças Armadas dos EUA sobrevoam o mar do Japão em 25 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.10.2023
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Alemanha

O chanceler alemão Olaf Scholz e o ministro da Defesa Boris Pistorius também ofereceram ajuda militar a Israel na quinta-feira. Dois drones armados israelenses IAI Eitan, designados de Heron TP para exportação, que foram vendidos às forças da Bundeswehr, serão emprestados a Israel para uso no conflito. O pessoal alemão já estava em Israel para treinar o uso dos equipamentos.
"Há apenas um lugar para a Alemanha – esse lugar está ao lado de Israel", disse Scholz ao parlamento alemão, acrescentando que seu governo "examinaria imediatamente e também concederia" quaisquer outros pedidos do premiê israelense Benjamin Netanyahu.
Falando durante uma visita a Bruxelas, o ministro da Defesa alemão disse que o governo do seu país também consideraria um pedido de munições para a frota naval de Israel.
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