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Congresso dos EUA recebe projeto de lei de US$ 2 bilhões em ajuda militar a Israel

© AP Photo / Fatima ShbairCriança resgatada em meio aos destroços após ataque de Israel que destruiu prédio. Faixa de Gaza, 10 de outubro de 2023
Criança resgatada em meio aos destroços após ataque de Israel que destruiu prédio. Faixa de Gaza, 10 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.10.2023
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O Congresso dos Estados Unidos recebeu nesta terça-feira (10) um projeto de lei que fornece ajuda militar de US$ 2 bilhões (R$ 10,1 bilhões) para Israel, diante da escalada do conflito desde o fim de semana. O texto prevê fornecimento de sistemas antiaéreos Cúpula de Ferro, responsáveis por deter foguetes e projéteis disparados contra o país.

"A congressista Claudia Tenney apresentou hoje a Lei de Dotações Suplementares para a Operação Espadas de Ferro, ao lado dos representantes Josh Gottheimer (democrata), Max Miller (republicano) e Brad Schneider (democrata), para apropriar US$ 2 bilhões para Israel", informa o comunicado do Congresso.

A proposta foi apresentada pela congressista republicana Claudia Tenney, de Nova York. Conforme informou a parlamentar, o texto já recebeu apoio "de mais de uma dúzia e meia de congressistas de ambos os partidos do Congresso americano".
Na segunda-feira (9), líderes dos Estados Unidos, da Alemanha, da França, do Reino Unido e da Itália fizeram uma declaração conjunta de "apoio firme e unido" a Israel por conta dos ataques do Hamas. O texto também enfatiza que não é o momento para qualquer "parte hostil" ao país tirar proveito dos ataques para ter vantagens.
Já países como Rússia e Brasil pedem o fim da violência gerada pelo conflito, que até o momento deixou quase duas mil pessoas mortas em Israel e na Faixa de Gaza — o Itamaraty confirmou pelo menos dois brasileiros mortos.

Ataque surpresa

Israel declarou guerra ao território palestino após um ataque surpresa de foguetes na manhã do dia 7 de outubro, feriado no país. Por conta do alto número de explosivos, os sistemas antimísseis não conseguiram evitar que cidades do país fossem atingidas. A ala militar do movimento palestino Hamas chamou de operação Dilúvio de Al-Aqsa.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que ordenou uma mobilização generalizada de reservistas e mais de 300 mil pessoas já foram convocadas, inclusive cidadãos israelenses que vivem em outras partes do mundo.
As tensões entre Israel e Palestina se estendem por décadas: em 1947, uma decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), que na época contou com papel ativo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), determinou a criação de dois Estados na região do Oriente Médio (Israel e Palestina). Porém, apenas o território israelense foi oficializado, embora o país tenha dado aval à decisão.
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