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Apoio à ajuda militar para a Ucrânia derrete de 65% para 41% nos EUA, aponta pesquisa

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensManifestantes satirizam relação entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante ato do Primeiro de Maio do Partido Liberal Democrático da Rússia. Moscou, 1º de maio de 2022
Manifestantes satirizam relação entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante ato do Primeiro de Maio do Partido Liberal Democrático da Rússia. Moscou, 1º de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2023
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Cada vez mais americanos são contrários à ajuda militar para a Ucrânia e os que apoiam já não são mais maioria, aponta nova pesquisa Reuters-Ipsos. Os dados foram divulgados em meio às tensões na Câmara dos Representantes dos EUA, que viu o presidente Kevin McCarthy cair e também enfrenta resistência com a votação de recursos adicionais a Kiev.
De acordo com o levantamento, o apoio passou a despencar desde o início da contraofensiva de Kiev, em junho, e com a falta de resultados da Ucrânia no conflito. Atualmente, apenas 41% dos entrevistados consideram que o governo norte-americano deve fornecer armas ao país europeu, contra 35%. Já 24% estão inseguros quanto ao tempo.
A última rodada de pesquisa da Reuters ocorreu em junho, quando o apoio ao armamento adicional ao governo do presidente Vladimir Zelensky era de 65%. Em meio às diversas denúncias de corrupção na Ucrânia, os Estados Unidos já enviaram ao país quase 70 bilhões de euros (R$ 382 bilhões), valor maior que o PIB de países como Bolívia, Paraguai e Uruguai. Os americanos ainda lideram a ajuda militar aos ucranianos: 42,1 bilhões de euros (R$ 229,9 bilhões).
Até dentro do partido do presidente Joe Biden o apoio ao conflito também parece começar a derreter. Em junho, 81% dos entrevistados estavam de acordo com a ajuda à Ucrânia, índice que caiu para 52% no recente levantamento. Entre os republicanos os números são ainda menores: 35% apoiam a transferência de recursos, contra 56% na pesquisa anterior.
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Apoio quase levou à paralisação do governo americano

O projeto que deu uma solução temporária para evitar a paralisação do governo quase não saiu do papel no Congresso por conta da questão ucraniana. A medida era necessária para dar financiamento adicional ao governo no ano fiscal e vale até o próximo mês. E só foi possível realizar a votação após congressistas retirarem do texto a parte destinada para a Ucrânia — isso ainda custou o cargo de McCarthy.
Enquanto isso, a Casa Branca deu garantias ao governo de Zelensky de que a crise orçamentária federal não afetaria a ajuda ao país. Na última quarta (4), o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, disse que "não podemos, sob nenhuma circunstância, permitir que o apoio da América à Ucrânia seja interrompido".
Segundo Biden, há uma busca por uma alternativa caso o problema não seja resolvido no parlamento.
Moscou tem condenado repetidamente as transferências de armas estrangeiras, que apenas prolongaram o conflito entre Rússia e Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia prevê que o cansaço no Ocidente vai fragmentar a opinião pública sobre o apoio ao conflito.
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