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Controle de áreas críticas pela China na América do Sul causa temor nos EUA, diz mídia

© iStock.com / Peter HeitmannGrande navio de carga da empresa chinesa Cosco Shipping
Grande navio de carga da empresa chinesa Cosco Shipping - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2023
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Os Estados Unidos voltaram a expressar sua preocupação com a China, dessa vez, pelo fato de o gigante asiático controlar boa parte das áreas críticas das infraestruturas dos países sul-americanos.
De acordo com o Financial Times (FT), a preocupação dos EUA está aumentando à medida que os chineses elevam seus investimentos no Peru, considerado uma posição estratégica pelas autoridades americanas.
Em mais uma investida para se intrometer nos assuntos internos de outros países, um oficial americano, citado pelo FT, afirmou que o governo peruano não é autossuficiente o bastante para analisar os benefícios e as ameaças para o país, em uma cooperação com a China.
O oficial ainda deixou claro que o fato de a China estar controlando as empresas de energia, mineração e outras, está preocupando os norte-americanos.
Outro fator preocupante para os EUA, é o fato de a empresa chinesa de logística Cosco estar construindo um porto de águas profundas em Chancay, 70 quilômetros ao norte de Lima, o que permitirá que a China envie alguns dos maiores navios de carga do mundo para navegar por Chile, Equador e Colômbia.
Conforme a mídia, os norte-americanos ainda temem que o porto gigante de Chancay, que está sendo construído pelos chineses, seja usado como uma estrutura naval na costa do Pacífico das Américas, o que daria uma vantagem ao gigante asiático em caso de hostilidades.
O fato de infraestruturas críticas estarem nas mãos de uma potência estrangeira, que não seja os Estados Unidos, está causando um alvoroço entre as autoridades americanas, que já não sabem mais o que fazer para manter sua "soberania" e doutrina nessas regiões.
Anteriormente, Washington sugeriu a diversos países da América Latina que seguissem um modelo de investimento estrangeiro e de segurança nacional usado pelos EUA, em uma investida para manter suas doutrinas na região.
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