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'Telefone vermelho': ligação telefônica URSS-EUA para evitar conflitos tem 60 anos

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A linha direta Washington–Moscou, destinada à comunicação entre os líderes da URSS e dos EUA, começou seu funcionamento em 30 de agosto de 1963. Isso foi desencadeado pela Crise dos Mísseis de Cuba de 1962, a única vez na história em que os dois países estiveram à beira da guerra nuclear.
Pela primeira vez, o governo soviético surgiu com a ideia de um sistema de comunicação direta entre a URSS e os EUA. Isso foi proposto em 1954, após a Guerra da Coreia, na qual ambas as potências estiveram envolvidas.
Mas essa inciativa não encontrou muito apoio nos EUA e as negociações sobre um possível projeto soviético apresentado em Genebra (Suíça) em 1958 não levaram a nenhum resultado. Não foi senão cinco anos depois, em 1963, que Washington considerou uma proposta sobre a linha direta.
Assim, em 20 de junho de 1963, em Genebra, a União Soviética e os Estados Unidos concluíram um acordo bilateral para estabelecer um sistema de comunicação direta entre as superpotências para reduzir o risco de conflito nuclear.
A linha direta Washington–Moscou é simbolizada como telefone vermelho, mas inicialmente eram duas linhas seguras: uma rede telegráfica com um cabo submarino transatlântico e uma linha radiotelegráfica secundária para backup de retransmissão que foi instalada em Tânger, Marrocos.
A seu tempo, o "telefone vermelho" tornou-se um dos símbolos da Guerra Fria e o resultado do primeiro acordo bilateral entre as duas superpotências para evitar a guerra nuclear.
Veja no infográfico do Sputnik a história da linha direta Moscou–Washington, também conhecida na cultura popular como "telefone vermelho".
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