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Após enfrentar fortes protestos, reforma judicial do governo não vai ser integral, diz Netanyahu

© AP Photo / Oren ZivBenjamin Netanyahu, ex-primeiro-ministro israelense e chefe do partido Likud, fala com seus apoiadores após os primeiros resultados das pesquisas de boca de urna para a eleição parlamentar israelense na sede de seu partido em Jerusalém, quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Benjamin Netanyahu, ex-primeiro-ministro israelense e chefe do partido Likud, fala com seus apoiadores após os primeiros resultados das pesquisas de boca de urna para a eleição parlamentar israelense na sede de seu partido em Jerusalém, quarta-feira, 2 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.08.2023
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O primeiro-ministro israelense disse que quer evitar extremos, quer seja "o tribunal mais ativista do planeta", quer seja uma legislatura que pode "derrubar qualquer decisão tomada pelo tribunal".
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo (6) em entrevista à Bloomberg, que não vai realizar toda a reforma judicial inicialmente planejada por seu governo, limitando-se a modificar a composição do comitê de seleção de juízes e abandonando qualquer outra medida.

"Isso é basicamente o que resta, porque [sobre] outras coisas acho que não devemos legislar", disse o primeiro-ministro. Questionado sobre o próximo passo, ele observou que "provavelmente seria sobre a composição da comissão que escolhe os juízes".

Nesse contexto, Netanyahu afirmou que quer evitar extremos, que para ele seriam ou "o tribunal judicial mais ativista do planeta" ou uma legislatura que possa "derrubar qualquer decisão que o tribunal tome". "Tem de haver um equilíbrio. É isso que estamos tentando restaurar", sublinhou o líder político.
Por vários meses, os israelenses protestaram contra a polêmica reforma judicial que os críticos dizem que dará origem a um desvio autoritário. O projeto de lei daria ao governo influência decisiva na seleção de juízes, limitando o escopo da Suprema Corte de derrubar leis ou decidir contra o Executivo.
Em 24 de julho, o Parlamento israelense aprovou a primeira lei de reforma judicial que limita o poder da Suprema Corte de anular decisões do governo.
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