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Ocidente acreditava que 'engenho' da Ucrânia compensaria a falta de armas para ofensiva, diz mídia

© SputnikTanque destruído das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), foto publicada em 26 de maio de 2023
Tanque destruído das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), foto publicada em 26 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.07.2023
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O Ocidente sabia que Kiev não tinha armas suficientes para uma contraofensiva bem-sucedida, mas esperava que a "coragem e o engenho" dos soldados ucranianos compensassem esse déficit. Só que essas esperanças não se concretizaram, informa o jornal The Wall Street Journal.
No final de junho, o Pentágono afirmou que tinha noção da dificuldade da contraofensiva ucraniana, mas acreditava que Kiev tinha as armas necessárias. No sábado (22), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky afirmou que as questões relacionadas ao fornecimento das armas mais escassas às tropas ucranianas não tinham sido resolvidas.

"Quando a Ucrânia lançou sua grande contraofensiva nesta primavera [no Hemisfério Norte], as autoridades militares ocidentais sabiam que Kiev não tinha todo o treinamento ou armas que precisava, de projéteis a aviões de guerra, para desalojar as forças russas. Mas eles esperavam que a coragem e o engenho ucranianos pudessem levar a melhor. Só que não levaram", observa-se no artigo.

De acordo com o jornal, a ofensiva corre o risco de um impasse, ela vai custar à Ucrânia vidas e equipamentos, sem avanço significativo. A publicação também observa que na Europa não há reservas suficientes para fornecer a Kiev tudo o que é necessário.
Além disso, segundo diplomatas ocidentais, é improvável que os líderes europeus optem por um aumento significativo da ajuda à Ucrânia se sentirem falta de entusiasmo por parte dos EUA, que por sua vez se prepara para a eleição presidencial.
A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, enquanto 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana.
Na terça-feira (11), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou que, desde o início de sua contraofensiva, Kiev sofreu mais de 26 mil baixas em soldados ucranianos e perdeu mais de três mil peças de várias armas.
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