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Operação militar especial russa
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Kiev perdeu 30% de veículos Bradley em 2 semanas, reconhece mídia norte-americana

© Foto / Exército dos EUA/Kimberly DerryberryVeículo de combate Bradley modificado e Veículo de Combate Robótico (RCV) (foto de arquivo)
Veículo de combate Bradley modificado e Veículo de Combate Robótico (RCV) (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2023
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A Ucrânia tem retirado, ou mesmo não usado, muitos dos tanques e veículos blindados ocidentais na lenta contraofensiva contra a Rússia, apesar de serem destacados como algumas das armas mais potentes no arsenal de Kiev.
Pelo menos um terço dos veículos de combate da infantaria Bradley dos EUA entregues à Ucrânia em abril foi visualmente confirmado como tendo sido abandonado, danificado ou destruído, de acordo com a revista norte-americana Military Watch Magazine.
Ela citou na segunda-feira (17) relatos ocidentais anteriores, incluindo um do jornal norte-americano New York Times, que destacaram que a 47ª Brigada Mecanizada da Ucrânia, treinada pelo Ocidente como uma unidade de elite para fazer avanços importantes contra as posições russas, perdeu 30% de seus Bradley em apenas duas semanas.
Os helicópteros de ataque russos foram destacados em notícias ocidentais e russas como tendo um impacto particularmente pesado sobre os blindados ucranianos, enquanto as fontes russas elogiaram o desempenho do novo míssil antiblindagem Vikhr-1, que é utilizado pelos helicópteros de ataque Ka-52.
Os mísseis usam projéteis antitanque altamente explosivos HEAT, projetados especificamente para combater blindagem pesada, incluindo blindagem reativa explosiva que a Ucrânia incorporou em pelo menos alguns de seus veículos fabricados na Alemanha.
Fontes do Pentágono mencionaram previamente os Bradley como "matadores de tanques", prevendo que eles forneceriam "um nível de poder de fogo e blindagem que trará vantagens no campo de batalha", tendo capacidades antiblindagem formidáveis.
Apesar disso, os veículos têm sido criticados desde seus estágios finais de projeto por serem pouco blindados e, por isso, serem insuficientemente protegidos para participar de conflitos de alta intensidade. Sua idade atual, com cerca de 30 anos sem produção, deve impedir que se tornem uma mancha na reputação da exportação de tecnologia militar dos EUA, garante a Military Watch.
No entanto, o veículo não tem sucessor no país norte-americano, o que faz com que ainda seja amplamente utilizado no Exército, particularmente pelas forças posicionadas ilegalmente no nordeste da Síria, onde têm havido frequentes tensões com os militares russos, refere a mídia.
Em meio a tais perdas, a Ucrânia retirou repetidamente seus tanques alemães Leopard 2 das linhas de frente, enquanto o Challenger 2 britânico, sua outra classe de tanques ocidentais modernos, não foi utilizado em combate. Os tanques Leopard 1 mais antigos, que foram entregues em um número muito menor, continuaram sofrendo perdas em combate.
Embora Washington se tenha comprometido a continuar fornecendo novos Bradley para a Ucrânia e, posteriormente, complementá-los com tanques M1A2 Abrams, ele também deixou claro repetidamente que o futuro do fornecimento de armas a Kiev dependerá muito do sucesso de suas novas ofensivas contra as forças russas.
Um novo pacote de ajuda militar de US$ 800 milhões (R$ 3,8 bilhões) para a Ucrânia, anunciado pelo governo de Joe Biden no início de julho, inclui mais 32 Bradley, e os EUA ainda têm centenas desses veículos em seus estoques após uma produção em larga escala na última década da Guerra Fria.
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