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Cientistas encontram maneira de curar feridas 3 vezes mais rápido usando eletricidade (IMAGEM)

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Microscópio (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2023
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Cientistas da Universidade de Freiburg, na Alemanha, desenvolveram um biochip especificamente projetado para usar eletricidade e curar feridas até três vezes mais rápido que o normal.
De acordo com uma recente pesquisa, os campos elétricos são capazes de guiar os movimentos das células da pele, empurrando-os para o local de uma lesão. Na verdade, o corpo humano gera um campo elétrico que faz isso naturalmente. A partir deste fato, os pesquisadores ampliaram esse efeito para reduzir radicalmente o tempo de recuperação de pequenos cortes e lacerações.
Para pessoas com feridas crônicas que demoram a cicatrizar, como idosos, diabéticos ou pessoas com má circulação sanguínea, a recuperação rápida de pequenos cortes abertos frequentes pode literalmente salvar vidas, destacou a cientista especialista em bioeletrônica da Universidade de Freiburg e da Chalmers University of Technology, na Suécia, Maria Asplund.
Os cientistas desenvolveram uma plataforma bioeletrônica e a usaram para cultivar pele artificial composta de células chamadas queratinócitos, que são o tipo de célula da pele mais comum e são cruciais para o processo de cicatrização. Eles também compararam a aplicação de campos elétricos em um lado da ferida com campos alternados em ambos os lados da ferida.
© Foto / Science BrushIlustração mostra como os campos elétricos podem agir em ferimentos
Ilustração mostra como os campos elétricos podem agir em ferimentos - Sputnik Brasil, 1920, 24.04.2023
Ilustração mostra como os campos elétricos podem agir em ferimentos
Tanto os queratinócitos saudáveis ​​quanto aqueles projetados para se assemelhar aos de pessoas com diabetes migraram até três vezes mais rápido que as células da pele sem qualquer interferência elétrica, e um empurrão elétrico de apenas um lado da ferida foi considerado o mais eficaz para reparar a pele artificial em menor tempo. Felizmente, nenhuma das células foi danificada pelos campos elétricos testados.
As feridas que não cicatrizam com a rapidez típica aumentam o risco de infecção e atrasam ainda mais a cicatrização. Nos casos mais graves pode levar à amputação, razão pela qual qualquer motivo que acelere o processo merece investigação por parte dos doentes e profissionais de saúde.
Vírus (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2023
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