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Operação militar especial russa
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Moscou impediu aposta da OTAN de 'tudo ou nada' no conflito ucraniano, afirma Bolton

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John Bolton (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2023
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Ataques a qualquer alvo, incluindo Nord Stream (Corrente do Norte), não devem colocar em risco a ajuda estrangeira a Kiev, argumentou o ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton.
A intimidação russa impediu os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de fornecer à Ucrânia as armas de que ela precisa e permitir que ela atacasse quaisquer alvos que desejasse – incluindo a infraestrutura-chave europeia, afirmou Bolton. Mas, de acordo com o estrategista, isso deve mudar caso o presidente Joe Biden mude suas políticas, insistiu ele em um recente artigo.
"[O presidente russo] Vladimir Putin dissuadiu magistralmente a OTAN de responder com firmeza suficiente para encerrar o conflito de forma rápida e vitoriosa. O tempo para resolver esse problema está ficando curto", escreveu Bolton em um artigo de opinião publicado pelo Wall Street Journal na quarta-feira (15).
O ex-conselheiro de segurança nacional do presidente Donald Trump culpou Biden por não ter buscado "objetivos ambíguos" e afirmou que seu "medo de uma escalada russa" levou a um impasse militar na Ucrânia. O atual presidente "mal tentou" impedir a operação militar especial russa, argumentou Bolton, antes de criticar as alegadas limitações impostas por Washington em termos de quais alvos Kiev pode atacar com as armas que obtém do Ocidente.
"A OTAN pressiona a Ucrânia a não atacar dentro da Rússia e a poupar ativos importantes como Nord Stream, enquanto o Kremlin pode atacar em qualquer lugar dentro da Ucrânia", escreveu ele.
O Nord Stream compreende dois gasodutos submarinos, que foram construídos para fornecer gás natural russo diretamente à Alemanha. Eles foram atacados com explosões em setembro de 2022.
O ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton gesticula enquanto fala no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington, 30 de setembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2023
Panorama internacional
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Bolton mencionou alegações na imprensa ocidental, que diziam que a inteligência dos EUA suspeitava que um "grupo pró-ucraniano" não ligado a nenhum governo havia realizado a operação sofisticada. Mesmo que Kiev tenha ordenado o ataque, disse ele, isso não deve afetar o nível de apoio que recebe.
De acordo com Bolton, os debates na OTAN sobre a entrega de mísseis ATACMS de longo alcance ou caças F-16 a Kiev "refletem uma estratégia desarticulada" e prejudicam o esforço de guerra da Ucrânia. Ele disse que estava claro para ele que "os temores de uma escalada russa são injustificados".
Bolton é um defensor vitalício do uso do "hard power" (poder de imposição da força) dos EUA contra outras nações, incluindo as potências nucleares Rússia e China. Observadores políticos dos EUA sugerem que ele pode buscar a indicação republicana para concorrer à presidência nas eleições de 2024.
O apresentador da Fox News, Tucker Carlson, o incluiu em uma lista de candidatos republicanos a quem enviou um questionário sobre o conflito na Ucrânia. Uma das questões era se os EUA deveriam apoiar a mudança de regime na Rússia. De acordo com Carlson em seu programa na segunda-feira (13), Bolton não respondeu.
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