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Venezuela: sanções contra Rússia causam desordem no mercado global de energia

© Sputnik / Maria DevakhinaEmpresa estatal russa Gazprom Neft em Kapotnya, Rússia, foto publicada em 11 de março de 2022
Empresa estatal russa Gazprom Neft em Kapotnya, Rússia, foto publicada em 11 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2023
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O vice-presidente da Economia e ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, afirmou nesta quarta-feira (1º) que as sanções contra a Rússia causam desordem no mercado mundial de energia, já que o país é um dos aliados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na OPEP+.

"Estamos observando medidas irracionais, ilegais e contrárias ao direito internacional, com as quais o Ocidente continua a visar os países que fazem parte do mercado global da energia e que o equilibram. Estão agora a impor e a anunciar novas sanções à Rússia, o nosso parceiro e membro da OPEP+, um importante produtor de energia, petróleo e gás. Isso está perturbando drasticamente o mercado global de energia e desorganizando-o", disse o ministro venezuelano durante reunião da OPEP+.

Nesta foto divulgada pelo Palácio Real Saudita, o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman (D) recebe o presidente Joe Biden em sua chegada ao palácio Al-Salam em Jeddah, Arábia Saudita, 15 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2023
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A declaração foi dada no âmbito do Comitê Ministerial Conjunto de Monitoramento da OPEP+, que inclui oito dos 23 membros da organização — Rússia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait, Argélia, Venezuela e Cazaquistão.
Em maio de 2020, a OPEP+ reduziu a produção de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia devido a uma queda na demanda de petróleo causada pela pandemia de COVID-19. Em outubro de 2022, a OPEP+ concordou unanimemente em retirar 2 milhões de barris de petróleo por dia do mercado, a partir de novembro, em resposta à incerteza nos mercados globais de energia.
Os países ocidentais têm buscado maneiras de limitar a receita da Rússia com as exportações de petróleo e gás, bem como sua dependência do combustível russo desde que o país lançou uma operação militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. Em 5 de dezembro, a União Europeia estabeleceu um teto de preço de US$ 60 por barril de petróleo bruto russo, junto com às nações do G7 e à Austrália.
No final de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto proibindo o fornecimento de petróleo e produtos petrolíferos russos se os contratos direta ou indiretamente preveem um teto de preço. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o presidente russo não consultou os aliados da OPEP+ antes de aprovar as medidas de resposta.
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