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Putin: se necessário, pensaremos em reduzir a exploração de petróleo

© Sputnik / Pavel BednyakovVladimir Putin, presidente da Rússia, responde a jornalistas na cúpula da União Econômica Euroasiática (UEE) em Bishkek, Quirguistão, 9 de dezembro de 2022
Vladimir Putin, presidente da Rússia, responde a jornalistas na cúpula da União Econômica Euroasiática (UEE) em Bishkek, Quirguistão, 9 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2022
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O presidente da Rússia sublinhou que Moscou não se vergará às condições impostas por países que escolheram eles mesmos os preços para o petróleo russo.
Medidas específicas para responder à introdução do teto de preço ao petróleo serão delineadas em um decreto nos próximos dias, disse nesta sexta-feira (9) Vladimir Putin, presidente da Rússia, em uma coletiva de imprensa após sua visita ao Quirguistão.
Ele referiu que a Rússia considerará uma redução na produção petrolífera, se necessário, embora ainda não tenha sido tomada uma decisão.
"Temos um acordo com a OPEP+ sobre uma meta de produção conhecida. Vamos pensar em algo adicional, se necessário, quero dizer agora a Rússia", sublinhou Putin.
O presidente russo garantiu que o país não venderá petróleo a países hostis que colocam um teto de preço ao recurso natural da Rússia, disse o presidente russo Vladimir Putin.
"Quanto à nossa reação, já disse, simplesmente não venderemos para aqueles países que tomam tais decisões", respondeu.
Ele afirmou que a medida do teto de preço afetará não só a Rússia, mas toda a indústria mundial.
"De forma alguma isso afeta somente a nós, isso afeta todos os produtores. Por quê? Porque se alguém alguma vez concordar que o consumidor determinará o preço, isso levará ao colapso da própria indústria, porque o consumidor sempre insistirá que o preço seja mais baixo", explicou o mandatário.
Bomba da Whiting Petroleum puxa petróleo bruto da região de Bakken, nas planícies do norte, perto de Bainville, Montana, EUA, 6 de novembro de 2013 - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2022
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"Seguir alguma solução não de mercado prejudicial a ele seria tolice para todos, incluindo para o consumidor, porque os consumidores devem perceber: vão então insistir em preços que lhes agradam, [e] mesmo que o consigam, os preços cairão, os investimentos serão reduzidos a zero, no final os preços dispararão e os atingirão [aos consumidores], aqueles que sugerem tais soluções", previu o alto responsável da Rússia.
Com relação às forças nucleares, Putin disse que a Rússia conduz regularmente exercícios com elas, sem esconder nada.

"Nós conduzimos regularmente exercícios das nossas forças nucleares, e vocês veem tudo isso, [porque] não escondemos nada. Mantemos nossos parceiros informados, como exigem nossos tratados com os Estados Unidos, informamos a nossos parceiros que estamos conduzindo tais exercícios. Afinal, eles também fazem a mesma coisa", destacou, e mencionou o efeito de dissuasão que elas têm na defesa da Rússia.

Putin detalhou a impossibilidade de parar centenas de mísseis "em resposta" aos ataques à Rússia, o que torna isso um fator de dissuasão.
Na segunda-feira (5) entraram em vigor o embargo petrolífero pelo mar da União Europeia (UE) e o teto de preço ao petróleo da Rússia imposto pelo G7, Austrália e a UE, fixado em US$ 60 por barril para os embarques marítimos. Em teoria, se o hidrocarboneto for vendido a um preço mais alto, ele não pode ser segurado e enviado.
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