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Bolsonaro responde a portal e nega supostos saques de 'caixa paralelo' investigado pelo STF

© Foto / Reprodução / TwitterJair Bolsonaro pede a apoiadores o fim dos bloqueios nas rodovias em vídeo publicado no Twitter
Jair Bolsonaro pede a apoiadores o fim dos bloqueios nas rodovias em vídeo publicado no Twitter - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2023
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O ex-presidente Jair Bolsonaro enviou respostas por escrito ao portal Metrópoles negando supostos saques com cartões corporativos envolvidos em investigação do Supremo Tribunal Federal (STF), revelada pela mídia nesta sexta-feira (20).
Segundo reportagem do portal, há suspeitas de que seu principal ajudante de ordens no Palácio do Planalto, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, operava uma espécie de "caixa paralelo" com recursos em espécie, que teriam sido usados, por exemplo, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de seus familiares. As investigações correm no STF sob o comando do ministro Alexandre de Moraes.
O Metrópoles informou que Bolsonaro respondeu por escrito a "uma série de perguntas enviadas pela coluna" do jornalista Rodrigo Rangel.
A mídia afirma que, em suas respostas, o ex-presidente repetiu que "nunca foram feitos saques do cartão corporativo pessoal" por ajudantes de ordens.
Contudo, o portal aponta que Bolsonaro "se refere sempre a cartão corporativo pessoal" e desconsidera que "havia outros cartões à disposição da equipe de Cid".
De acordo com o Metrópoles, além das respostas, o ex-presidente enviou dez páginas de extratos do cartão corporativo emitido em nome de Mauro Cid "nas quais não aparecem movimentações".
"Segundo o ex-presidente, todas as despesas administradas por seus ajudantes de ordens somavam aproximadamente R$ 12 mil por mês e os pagamentos eram feitos com recursos 'oriundos exclusivamente' de sua conta pessoal", escreveu a mídia.
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O portal afirma também que Bolsonaro informou que sua esposa, Michelle, utilizava um cartão em nome de uma amiga porque "não possuía limites de créditos disponíveis".
"A primeira dama utilizou o cartão adicional de uma amiga de longa data. A utilização se deu porque a Michelle não possuía limites de créditos disponíveis. A última utilização foi em julho de 2021, cuja fatura resultou em quatrocentos e oito reais e três centavos", afirmou Bolsonaro, conforme a mídia.
O Metrópoles diz que, em suas explicações, o ex-presidente tratou "com naturalidade os contatos do tenente-coronel com militantes investigados" por envolvimento nos atos do dia 8 de janeiro, em Brasília, que terminaram com vandalismo e invasão aos prédios da Praça dos Três Poderes.
Segundo a mídia, Bolsonaro também respondeu a acusação de que teria interferido na decisão do Exército de designar Cid para comandar, a partir deste ano, uma unidade de forças especiais da corporação.
"Ele foi designado em maio, antes da eleição, sem minha interferência, seguindo o processo seletivo de Exército que iniciou em setembro de 2021. Independentemente do resultado eleitoral, ele daria prosseguimento na sua carreira militar", disse Bolsonaro, de acordo com o portal.
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