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Ministros do STF culpam ministro da Defesa por atuação 'fraca' para conter atos em Brasília

© Folhapress / Pedro LadeiraO ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, em Brasília (DF)
O ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2023
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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a postura do novo ministro da Defesa, José Múcio, após as manifestações neste domingo (8) em Brasília.
Diante da invasão nos palácios dos três Poderes, ministros do STF criticaram José Múcio e disseram que sua atuação foi "fraca".
Segundo apuração do jornal O Globo, a avaliação dos magistrados é que o ministro não agiu para desmobilizar acampamentos na frente de instalações militares que pregam um golpe no país.
Para ministros do STF, não é possível avaliar como "democráticos" movimentos que pedem intervenção militar e que não aceitam o resultado das eleições.
Segundo esses integrantes da Suprema Corte, o desrespeito às instituições não pode ser tratado como um direito constitucional.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam ato em frente ao Quartel-General do Exército. Brasília, 15 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.01.2023
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Ministro da Defesa do Brasil minimiza acampamentos que pediam intervenção e diz que tinha amigos lá
Na semana passada, após tomar posse, Múcio revelou que tem parentes entre os acampados e qualificou os atos como "demonstração da democracia".
Segundo vídeos transmitidos nas redes sociais, terroristas subiram nos assentos do plenário do STF, quebraram as vidraças do palácio e destruíram parte da estrutura do térreo, inclusive arrancando as placas do local onde o ministro Alexandre de Moraes pendura a toga.
O jurista Fernando Augusto Fernandes disse à Sputnik Brasil que "estamos vendo crimes contra o Estado de direito democrático" e destacou o artigo 359-L do Código Penal, que prevê até oito anos de punição para quem "tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes constitucionais".
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